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Banco de Portugal: "Não existem motivos que comprometam a segurança dos fundos confiados ao BES"

Os clientes do BES que detêm depósitos junto da instituição financeira "podem estar tranquilos", assegura o Banco de Portugal, que garante que o banco tem liquidez suficiente para enfrentar potenciais perdas resultantes de problemas do GES.

Bruno Simão/Negócios
11 de Julho de 2014 às 09:51
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O Banco de Portugal emitiu um comunicado sobre o Banco Espírito Santo (BES), onde realça que "o BES detém um montante de capital suficiente para acomodar eventuais impactos negativos decorrentes da exposição assumida perante o ramo não financeiro do Grupo Espírito Santo (GES) sem pôr em causa o cumprimento dos rácios mínimos em vigor."

 

O regulador garante que "não existem motivos que comprometam a segurança dos fundos confiados ao BES, pelo que os seus depositantes podem estar tranquilos."

 

No comunicado o regulador liderado por Carlos Costa salienta que a "a situação do ramo não financeiro do GES foi detectada na sequência de uma auditoria transversal realizada por entidade independente por determinação do Banco de Portugal, no final de 2013, aos oito maiores grupos bancários portugueses" e que, na sequência dessa auditoria "foram determinadas várias medidas destinadas a salvaguardar a posição financeira do BES relativamente aos riscos emergentes do ramo não financeiro do GES."

 

"Importa sublinhar que esta auditoria concluiu um ciclo de 4 acções transversais de inspecção desenvolvidas pelo Banco de Portugal desde 2011 e que permitiram uma revisão aprofundada das carteiras de crédito dos principais bancos portugueses", adianta a mesma fonte.

 

Já ontem, o Banco de Portugal reiterou que "a situação de solvabilidade do BES é sólida."

 

O banco ainda liderado por Ricardo Salgado emitiu, perto das 0h desta sexta-feira, um comunicado onde explica a sua exposição do GES, garantindo que a almofada financeira de que dispõe é suficiente para fazer face a eventuais perdas.  

 

O BES diz que tem uma almofada de capital de 2.100 milhões de euros. Um valor que supera a soma da exposição directa que o banco tem às empresas do Grupo Espírito Santo (1.183 milhões de euros) e à exposição dos seus clientes de retalho (853 milhões de euros). A exposição dos clientes institucionais supera os 2 mil milhões de euros, mas sobre este montante o banco não tem responsabilidade.

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