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Acionistas do Novo Banco reorganizam capital social para absorver perdas

Instituição financeira anunciou que os acionistas decidiram realocar reservas livres, no montante de cinco mil milhões de euros, “para absorção de perdas”.

O Novo Banco liderado por Mark Bourke lucrou 373 milhões de euros no primeiro semestre de 2023.
Alexandre Azevedo
08 de Junho de 2024 às 09:06
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O Novo Banco informou que a sua assembleia geral de acionistas, realizada na sexta-feira, decidiu reorganizar o respetivo capital social.

Em comunicado divulgado no sítio da Internet da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco anuncia que os acionistas decidiram realocar reservas livres, no montante de cinco mil milhões de euros, "para absorção de perdas".

Segundo o comunicado, o capital social é reduzido de 6,6 mil milhões de euros para 3,2 mil milhões de euros, "para cobertura de resultados transitados negativos no montante de 2.870.294.596,73 Euros e para reforço das reservas legais no montante de 481.221.983,27".

No seguimento desta redução, o Novo Banco, decidiram os acionistas, vai aumentar o capital social para 3.345.000.000,30 Euros, "sendo este aumento efetuado por incorporação da reserva especial criada por referência aos ativos por impostos diferidos subjacentes".

Estas alterações no capital social são acompanhadas da redução do número de ações representativas do capital social, que passam de 11.611.327.275 para 500 milhões.

Como anunciado, recorda-se no comunicado, o Fundo de Resolução exerceu os seus direitos e será o titular dessas ações.

O Novo Banco realça ainda "que a reorganização de capital referida não tem impacto no total do seu capital próprio, terá apenas o efeito de eliminar os prejuízos negativos acumulados nas contas individuais do Novo Banco, e que foram acumulados durante o período de reestruturação".

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