Notícia
Abanca tem luz verde para comprar banco da Caixa em Espanha
A operação deverá ser concluída nas próximas semanas, com a assinatura do contrato de compra e venda. Já a integração ficará completa no primeiro trimestre de 2020, antecipa o Abanca.
O espanhol Abanca já recebeu autorização do Banco Central Europeu (BCE) para concretizar a compra do Banco Caixa Geral, instituição que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) detém em Espanha. Este era o último requisito para que a operação pudesse ser concluída, o que deverá, assim, ocorrer nas próximas semanas, com a assinatura do contrato de compra e venda.
O anúncio foi feito, esta segunda-feira, 9 de setembro, pelo Abanca, em comunicado enviado às redações. "A luz verde do BCE é o último requisito para que se possa terminar a aquisição, que será encerrada formalmente nas próximas semanas com a assinatura do contrato de compra e venda", pode ler-se no comunicado.
O Abanca prevê que a integração do Banco Caixa Geral, incluindo as divisões de informática, jurídica e financeira, fique concluída no primeiro trimestre de 2020. Concluída a operação, o Abanca passará a contar com um volume de negócios de 7.000 milhões de euros e 131 mil clientes, com um total de 110 agências em Espanha e 500 trabalhadores. Passará, assim, a ser o oitavo maior banco em volume de ativos.
Já a CGD, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), indica que a venda desta subsidiária terá um "impacto estimado" de 135 milhões no resultado líquido do primeiro semestre. "Deste modo, o resultado líquido com referência a 30 de junho de 2019 será de 417,5 milhões de euros. Neste cenário, o rácio CET1 passa de 14,8% para 15,1%", detalha o banco público.
Mas os resultados do primeiro semestre poderão aumentar ainda mais. Para além da venda da operação em Espanha, Bruxelas exigiu ainda a venda de outras participações, para aprovar o último plano de recapitalização da CGD. A venda do sul-africano Mercantile Bank ao Capitec Bank também já está avançada, pendente apenas de aprovação por parte dos reguladores. O impacto da venda destas duas operações, a de Espanha e a de África do Sul, nos resultados do primeiro semestre será de 157 milhões de euros, conforme indicou a Caixa no último relatório semestral. Os lucros do banco público no primeiro semestre poderão, assim, ser revistos de 282,5 milhões para 439,5 milhões.
Ao mesmo tempo, a Caixa quer vender a operação do Brasil, para a qual já tem três interessados: Banco Luso-Brasileiro, ABC Brasil e Artesia. A instituição espera que as ofertas vinculativas comecem a chegar a partir de outubro. A venda do Banco Comercial do Atlântico, que a Caixa opera em Cabo Verde, também já foi aprovada, mas não se conhecem ainda interessados.
Notícia atualizada pela última vez às 17h27 com mais informação.
O anúncio foi feito, esta segunda-feira, 9 de setembro, pelo Abanca, em comunicado enviado às redações. "A luz verde do BCE é o último requisito para que se possa terminar a aquisição, que será encerrada formalmente nas próximas semanas com a assinatura do contrato de compra e venda", pode ler-se no comunicado.
Já a CGD, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), indica que a venda desta subsidiária terá um "impacto estimado" de 135 milhões no resultado líquido do primeiro semestre. "Deste modo, o resultado líquido com referência a 30 de junho de 2019 será de 417,5 milhões de euros. Neste cenário, o rácio CET1 passa de 14,8% para 15,1%", detalha o banco público.
Mas os resultados do primeiro semestre poderão aumentar ainda mais. Para além da venda da operação em Espanha, Bruxelas exigiu ainda a venda de outras participações, para aprovar o último plano de recapitalização da CGD. A venda do sul-africano Mercantile Bank ao Capitec Bank também já está avançada, pendente apenas de aprovação por parte dos reguladores. O impacto da venda destas duas operações, a de Espanha e a de África do Sul, nos resultados do primeiro semestre será de 157 milhões de euros, conforme indicou a Caixa no último relatório semestral. Os lucros do banco público no primeiro semestre poderão, assim, ser revistos de 282,5 milhões para 439,5 milhões.
Ao mesmo tempo, a Caixa quer vender a operação do Brasil, para a qual já tem três interessados: Banco Luso-Brasileiro, ABC Brasil e Artesia. A instituição espera que as ofertas vinculativas comecem a chegar a partir de outubro. A venda do Banco Comercial do Atlântico, que a Caixa opera em Cabo Verde, também já foi aprovada, mas não se conhecem ainda interessados.
Notícia atualizada pela última vez às 17h27 com mais informação.