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“A CGD é capaz de remunerar o capital que o Estado cá meteu”
O presidente da CGD realça que o plano de reestruturação que foi apresentado em Bruxelas serve para “provar que a Caixa é viável”. E adiantou que “gostava de poder reembolsar” a ajuda do Estado.
“O objectivo do plano de reestruturação apresentado a Bruxelas é provar que a Caixa é viável. A CGD é capaz de remunerar o capital que o Estado cá meteu”, garantiu José de Matos, líder do banco, sem referir mais nada sobre as negociações com a concorrência europeia, que, como sublinhou, são conduzidas pelo Ministério das Finanças.
“As autoridades europeias podiam reflectir se se justifica manter uma medida que foi adoptada num contexto de crise” afirmou José de Matos sugerindo que defende uma revisão da almofada de capital da EBA.
“A Caixa era sólida antes do reforço de capital e o reforço de capital foi ampliado pelo buffer da EBA. Agora a CGD está ainda mais sólida o que é bom para a confiança dos clientes” sublinhou. O banqueiro adiantou ainda que “é claro que os ‘CoCos’ são caros e gostava de os poder reembolsar. É um assunto que deve ser discutido, alterado ou descontinuando, o que seria vantajoso para as contas da CGD e dos outros bancos”, acrescentou durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2012.