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PQP não fala hoje do preço do acordo com GES. Mas vai divulgá-lo (act.)

"Não é nenhuma birra, não é nada. Tenho medo de pisar o risco". Foi assim que Pedro Queiroz Pereira rejeitou divulgar montantes do acordo que pôs o fim aos conflitos com Salgado. "Os acordos de confidencialidade são sempre quebráveis", avisou o deputado socialista José Magalhães.

Bruno Simão/Negócios
10 de Dezembro de 2014 às 19:01
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Pedro Queiroz Pereira não divulgou, na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES, o preço que pagou para chegar a acordo com o Grupo Espírito Santo e pôr, assim, fim ao conflito que mantinha com Ricardo Salgado.

 

"Teria, de facto, de consultar os advogados para perceber se o posso" divulgar ou não, afirmou o empresário ao deputado socialista José Magalhães.

 

"Não é nenhuma birra, não é nada. Tenho medo de pisar o risco", acrescentou o presidente da Semapa, que detém a cimenteira Secil e a papeleira Portucel, dizendo que poderá dizer se o chamarem à comissão de inquérito pela segunda vez, já com a certeza de que pode falar.

 

Isto porque, segundo Queiroz Pereira, há "no acordo uma cláusula de confidencialidade". Uma cláusula que não permite falar dos montantes". "Pela minha parte n tenho problema".

 

Queiroz Pereira ficou de averiguar essa questão. José Magalhães assegurou-se que iria pedir o "acordo a todas as partes".

 

"Os acordos de confidencialidade são sempre quebráveis por autoridades competentes", respondeu o deputado socialista, acrescentando que a comissão parlamentar de inquérito é uma das entidades.

 

Nesse entendimento entre Pedro Queiroz Pereira e Ricardo Salgado houve uma troca de posições para que o primeiro deixasse de ter presença no GES e este grupo com a participação reduzida no grupo Queiroz Pereira. Além disso, caíram os processos judiciais.

 

Entretanto, passado uma hora sobre estas respostas, Pedro Queiroz Pereira afirmou ter contactado com os seus colaboradores: "recebi a informação de que posso fornecer o contrato". Contudo, ainda não se conheceram os montantes pagos no acordo, porque o empresário não tinha consigo o documento. 

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