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Saíram 411 trabalhadores do Novo Banco em 2015 e negoceia saídas este ano (act.)

E para este ano o banco preparar a saída de mais trabalhadores. O programa oficial de redução de pessoal só será anunciado "aos sindicados e às autoridades competentes nas próximas semanas".

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O Novo Banco registou a saída de 411 trabalhadores no ano passado. O presidente executivo do banco assegura que o impacto foi maior no exterior.

 

Contando com 7.722 colaboradores no final de 2014, o Novo Banco fechou o ano passado com 7.311 funcionários. A grande maioria dos trabalhadores está na actividade nacional (6.571), um corte de 3,8% em relação ao ano passado.

 

Já as operações internacionais da instituição financeira contavam com 740 trabalhadores no fecho de 2015, menos 16,9% do que no ano anterior.

 

Os custos com pessoal alcançaram 397,6 milhões de euros, incluindo 22,8 milhões de euros em indemnizações e reformas antecipadas.

 

O corte de encargos com pessoal é de 8,2%. Eduardo Stock da Cunha defende que o esforço foi inferior ao que houve na "outra componente", gerais e administrativos, em que a diminuição foi de 17,3%. Por exemplo, fecharam 40 balcões ao longo do último ano.

 

"Pensávamos que era aí que tínhamos de começar por actuar. Agora, vamos ter de olhar para toda a realidade", afirmou o presidente executivo na apresentação dos prejuízos de 980,6 milhões de euros em 2015.

 

Apesar das saídas no ano passado, o Novo Banco lançou um novo programa de reformas antecipadas.

Negoceia saída de trabalhadores

O presidente do Novo Banco recusou divulgar quantos postos de trabalho é que a instituição pretende reduzir no âmbito do plano de reestruturação já aprovado por Bruxelas. Mas revelou que o banco já está a negociar a saída de trabalhadores.

 

"Já em Janeiro e Fevereiro estivemos a acordar a saída de trabalhadores", adiantou Eduardo Stock da Cunha. "De forma muito determinada e sem ruído, temos sido capazes de optimizar a estrutura do banco", sublinhou.

 

O banqueiro aproveitou ainda para deixar um alerta: "quanto mais fizermos agora, menos temos de fazer depois".

 

Mas no que diz respeito às metas oficiais de redução de trabalhadores, o líder do Novo Banco recusou, para já, dar pormenores. "O que temos para dizer, por respeito institucional, vamos dizer primeiro aos sindicatos e às autoridades competentes", limitou-se a dizer Stock da Cunha.

 

Já no que diz respeito ao encerramento de balcões, o banqueiro garantiu que "será necessário reduzir, mas não será necessário um grande esforço".

(Notícia actualizada às 19:30 com informações sobre a intenção de cortar postos de trabalho em 2016)

 

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