Notícia
Volkswagen rejeita falar com Fiat sobre uma fusão
A marca alemã diz que tem "outros problemas" com que lidar neste momento. A Fiat defendeu uma fusão, pois a nova PSA/Opel "ameaça" a Volkswagen.
A Volkswagen não está disposta para falar com a Fiat Chrysler sobre uma eventual fusão, depois da compra da Opel pela Peugeot Citroën liderada por Carlos Tavares.
"Não estamos preparados para falar sobre nada. Não vejo o Marchionne [Sergio Marchionne, CEO da Fiat] há meses", disse Matthias Müller à margem do Salão Automóvel de Genebra esta quarta-feira, 8 de Março.
"Temos outros problemas", afirmou o gestor na Suíça, citado pela Reuters, numa altura em que a companhia de Wolfsburgo continua a enfrentar as consequências judiciais do escândalo pela manipulação das emissões poluentes.
O líder da marca alemã reagiu assim às declarações recentes do líder da Fiat, que abriu a porta a uma união, após a PSA ter comprado a Opel.
"No devido momento, a Volkswagen deverá aparecer para ter uma conversa connosco com vista a uma fusão", disse Sergio Marchionne recentemente.
Analisando a entrada da PSA na Opel, o líder da Fiat considera que a fusão "ameaça mais a Volkswagen, criando um número dois mesmo junto aos seus calcanhares".
A compra da Opel pela Peugeot Citroën n ficou fechada esta semana por um total de 2,2 mil milhões de euros: 1,3 mil milhões para comprar a Opel/Vauxhall e 900 milhões para comprar o braço financeiro da marca alemã.
Deste negócio vai nascer o segundo maior construtor automóvel europeu, apenas superado pelo grupo Volkswagen, com uma quota de mercado de 17% e receitas de 71,7 mil milhões de euros, tendo em conta os dados de 2016.
Também o presidente da Renault considera que o futuro reserva mais fusões no sector. "Esta indústria está a caminhar no sentido de uma maior consolidação", disse Carlos Ghosn à Bloomberg TV, à margem do Salão Automóvel de Genebra.
Neste sentido, em 2016 a Renault comprou a japonesa Mitsubishi. "Iremos ver cada vez mais intervenientes a tentarem ganhar em termos de escala. E isso é lógico, devido aos substanciais investimentos que temos de fazer", prevê o patrão da Renault.
"Não estamos preparados para falar sobre nada. Não vejo o Marchionne [Sergio Marchionne, CEO da Fiat] há meses", disse Matthias Müller à margem do Salão Automóvel de Genebra esta quarta-feira, 8 de Março.
O líder da marca alemã reagiu assim às declarações recentes do líder da Fiat, que abriu a porta a uma união, após a PSA ter comprado a Opel.
"No devido momento, a Volkswagen deverá aparecer para ter uma conversa connosco com vista a uma fusão", disse Sergio Marchionne recentemente.
Analisando a entrada da PSA na Opel, o líder da Fiat considera que a fusão "ameaça mais a Volkswagen, criando um número dois mesmo junto aos seus calcanhares".
A compra da Opel pela Peugeot Citroën n ficou fechada esta semana por um total de 2,2 mil milhões de euros: 1,3 mil milhões para comprar a Opel/Vauxhall e 900 milhões para comprar o braço financeiro da marca alemã.
Deste negócio vai nascer o segundo maior construtor automóvel europeu, apenas superado pelo grupo Volkswagen, com uma quota de mercado de 17% e receitas de 71,7 mil milhões de euros, tendo em conta os dados de 2016.
Também o presidente da Renault considera que o futuro reserva mais fusões no sector. "Esta indústria está a caminhar no sentido de uma maior consolidação", disse Carlos Ghosn à Bloomberg TV, à margem do Salão Automóvel de Genebra.
Neste sentido, em 2016 a Renault comprou a japonesa Mitsubishi. "Iremos ver cada vez mais intervenientes a tentarem ganhar em termos de escala. E isso é lógico, devido aos substanciais investimentos que temos de fazer", prevê o patrão da Renault.