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Saída da Ferrari da Fiat Chyrsler coloca foco em Sergio Marchionne

Está concluída a saída da Ferrari da Fiat Chyrsler, numa altura em que a produtora de carros de luxo se estreia a negociar na bolsa de Milão. Agora o foco está em Marchionne e nos seus planos para a Fiat Chyrsler.

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Ferrari to Begin Trading Today in Milan
04 de Janeiro de 2016 às 11:42
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O desafio para Sergio Marchionne, CEO da Fiat Chrysler, é descobrir como gerir o negócio sem os lucros impressionantes da Ferrari. A Fiat Chyrsler distribuiu este domingo pelos accionistas os restantes 80% que detinha da Ferrari, tendo os investidores recebido uma acção da marca de luxo por cada 10 que detinham da Fiat Chyrsler, noticia esta segunda-feira, 4 de Janeiro, a Bloomberg.

Listada na bolsa de Nova Iorque desde Outubro, a Ferrari estreia-se esta segunda-feira a negociar na bolsa de Milão, agora como entidade independente.

A Ferrari abriu na bolsa de Milão nos 43,00 euros, estando agora a negociar nos 43,13 euros por acção. Em Nova Iorque, a cotada fechou no passado dia 31 de Dezembro a cair 0,85% para 48 dólares por acção.

A Fiat Chyrsler, por sua vez, abriu em Milão a negociar a 8,48 euros por acção, tendo chegado a valorizar 3,84% para 8,895 euros. Actualmente, a cotada segue a cair 1,88% para 8,405 euros.

A Fiat Chyrsler vendeu 10% da entidade sediada em Maranello numa oferta pública inicial há dois meses atrás. Outros 80% foram transaccionados este domingo, sendo que Pierro Ferrari, filho do fundador Enzo Ferrari, detém os últimos 10%.

Quanto à outra produtora automóvel, "os investidores estão preocupados que o valor da Fiat Chyrsler venha a ser muito inferior sem a sua jóia da coroa", disse Vincenzo Longo, analista do IG Group em Milão, citado pela Bloomberg.

A divisão da Ferrari representava 12% dos lucros da Fiat Chyrsler antes de juros e impostos em 2014, escreve a agência, acrescentando que Marchionne vai anunciar um plano actualizado no final de Janeiro, mantendo para já os objectivos para 2018, nomeadamente aumentar as vendas para sete milhões de carros, o que representa quase mais dois milhões do que as estimativas da analista IHS Automotive para a Fiat Chyrsler.

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