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Peugeot afunda 8,5% com revisão de sinergias e perdas cambiais

O grupo automóvel, que será controlado pelo português Carlos Tavares, cortou a previsão de resultados deste ano devido a oscilações no mercado cambial e à revisão das poupanças previstas com sinergias num acordo de cooperação com a GM.

General Motors compra 7% da Peugeout
12 de Dezembro de 2013 às 10:29
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A PSA Peugeot Citroën está a sofrer uma forte desvalorização esta manhã. Um dos factores que pressiona a cotação é perda cambial com impacto previsto de 1,1 mil milhões de euros nos resultados deste ano. O corte das sinergias previstas num acordo com a General Motors (GM) também está a desapontar os investidores.

 

O grupo francês que será liderado pelo gestor português Carlos Tavares a partir de 2014 segue a desvalorizar 7,65% para 10,62 euros, depois de terem chegado a perder 8,48% para 10,525 euros. A cotada emitiu um comunicado em que diz que a deterioração do mercado automóvel e as oscilações nos mercados cambiais da Rússia e América Latina vão afectar os resultados operacionais e a geração de cashflow.

 

O director financeiro (CFO) da empresa, Jean-Baptiste de Chantillon, cortou a previsão de poupança proporcionada por um acordo de compras conjuntas com a GM dos dois mil milhões de euros inicialmente estimados até 2016, para 1,2 mil milhões até 2018.

 

“As nossas sinergias entre os dois grupos vão ser reduzidas” disse o CFO em teleconferência citada pela Bloomberg. “As nossa organizações de compras conjuntas está operacional”, acrescentou.

 

A desvalorização que os títulos do grupo PSA registam nesta quinta-feira está a compensar parte das recentes valorizações. A Peugeot acumula ganhos de 90,4% desde o início do ano, apesar de ter sido o fabricante que mais vendas perdeu no mercado europeu, onde tem mais de metade das suas vendas.

 

O fabricante francês tem visto as suas vendas de automóveis serem pressionadas pela introdução de modelos mais pequenos por fabricantes "premium", como a Audi, BMW e Mercedes. Em simultâneo, sofreu um acréscimo de concorrência de marcas como a Dacia, que produzem modelos "low cost".

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