Notícia
Peugeot-Citroën Mangualde deverá criar mais 250 a 300 empregos com novo modelo
A juntar a esta estimativa, a fábrica prevê criar ainda cerca de uma centena de postos de trabalho indirectos. Até 2018, o investimento na unidade de Mangualde vai elevar-se a cerca de 48 milhões de euros.
13 de Fevereiro de 2017 às 08:54
A produção de um novo modelo na fábrica Peugeot-Citroen (PSA) de Mangualde deverá criar uma terceira equipa de trabalhadores em 2019, que poderá incluir entre 250 a 300 pessoas, segundo o director da unidade.
"As primeiras expectativas para o carro novo (denominado K9) são de aumentar a produção até aos 75 mil carros, o que nos obriga a montar uma terceira equipa (de trabalhadores), que é o que todos esperamos", afirmou José Maria Castro Covello, em declarações à agência Lusa.
"As expectativas são de que, se tudo correr bem, em 2019 a fábrica tenha que meter uma terceira equipa para suprir as necessidades do mercado", previu.
Segundo o responsável, na fábrica de Mangualde, no distrito de Viseu, trabalham cerca de 725 pessoas, prevendo-se que no lançamento do novo modelo estarão duas equipas, integrando 650 pessoas.
"Uma terceira equipa incluiria 250/300 pessoas. Além das necessidades próprias da fábrica, haverá um aumento do 'sourcing' (abastecimento externo)", adiantou o responsável à Lusa, indicando que dos actuais 4% de compras a fornecedores portugueses se deverá passar para 25% aquando do novo modelo.
Castro Covello referiu que haverá, assim, "100 empregos indirectos de proximidade que se devem criar".
Já quanto à produção actual veículo, denominado B9 (Citroen Berlingo e Peugeot Partner), pode ter chegado às 50 mil unidades fabricadas em 2016 (os valores ainda não estão fechados), envolvendo 260 fornecedores e criando 200 empregos indirectos.
Actualmente, a fábrica está a ser preparada para o novo modelo (o K9), cuja primeira caixa deverá ser produzida no final deste ano, estando agendado o lançamento do veículo em 2018.
"Os ensaios estão a ser muito positivos e o carro deverá ser um grande sucesso. Mas temos um pequeno problema em Portugal, que pode ter certos riscos para a actividade industrial, que é o tema das portagens", admitiu o responsável, indicando que o eixo dianteiro superior a 1,20 metros deixará o K9 de fora da classe que paga menos nas portagens (classe 1).
"Acho que está em vias de solução" a questão das cobranças nas autoestradas, indicou o responsável, numa referência à constituição de um grupo de trabalho e a uma conversa que teve com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o tema.
Em causa está a discussão dos critérios de classificação de veículos para pagamento de portagens nas autoestradas, nomeadamente a alteração do critério de altura no eixo dianteiro dos automóveis. A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) já solicitou que dos actuais 1,10 metros se passe para mais de 1,30 metros.
José Maria Castro Covello referiu ainda a aposta do grupo PSA na indústria digital, que será acelerada com a participação no projeto INDTECH 4.0 -- novas tecnologias para fabricação inteligente, que terá a duração de 36 meses.
Este projecto envolve um investimento estimado de 12 milhões de euros e junta a PSA de Mangualde, três universidades e cinco parceiros tecnológicos, assente nos seguintes eixos: sistemas robóticos inteligentes (robôs colaborativos), sistemas avançados de inspecção e rastreabilidade (visão artificial), sistemas autónomos de movimentação, fábrica digital e fábrica do futuro.
Anteriormente tinha sido já anunciado o investimento na unidade de Mangualde, até 2018, de cerca de 48 milhões de euros.
"As primeiras expectativas para o carro novo (denominado K9) são de aumentar a produção até aos 75 mil carros, o que nos obriga a montar uma terceira equipa (de trabalhadores), que é o que todos esperamos", afirmou José Maria Castro Covello, em declarações à agência Lusa.
Segundo o responsável, na fábrica de Mangualde, no distrito de Viseu, trabalham cerca de 725 pessoas, prevendo-se que no lançamento do novo modelo estarão duas equipas, integrando 650 pessoas.
"Uma terceira equipa incluiria 250/300 pessoas. Além das necessidades próprias da fábrica, haverá um aumento do 'sourcing' (abastecimento externo)", adiantou o responsável à Lusa, indicando que dos actuais 4% de compras a fornecedores portugueses se deverá passar para 25% aquando do novo modelo.
Castro Covello referiu que haverá, assim, "100 empregos indirectos de proximidade que se devem criar".
Já quanto à produção actual veículo, denominado B9 (Citroen Berlingo e Peugeot Partner), pode ter chegado às 50 mil unidades fabricadas em 2016 (os valores ainda não estão fechados), envolvendo 260 fornecedores e criando 200 empregos indirectos.
Actualmente, a fábrica está a ser preparada para o novo modelo (o K9), cuja primeira caixa deverá ser produzida no final deste ano, estando agendado o lançamento do veículo em 2018.
"Os ensaios estão a ser muito positivos e o carro deverá ser um grande sucesso. Mas temos um pequeno problema em Portugal, que pode ter certos riscos para a actividade industrial, que é o tema das portagens", admitiu o responsável, indicando que o eixo dianteiro superior a 1,20 metros deixará o K9 de fora da classe que paga menos nas portagens (classe 1).
"Acho que está em vias de solução" a questão das cobranças nas autoestradas, indicou o responsável, numa referência à constituição de um grupo de trabalho e a uma conversa que teve com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o tema.
Em causa está a discussão dos critérios de classificação de veículos para pagamento de portagens nas autoestradas, nomeadamente a alteração do critério de altura no eixo dianteiro dos automóveis. A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) já solicitou que dos actuais 1,10 metros se passe para mais de 1,30 metros.
José Maria Castro Covello referiu ainda a aposta do grupo PSA na indústria digital, que será acelerada com a participação no projeto INDTECH 4.0 -- novas tecnologias para fabricação inteligente, que terá a duração de 36 meses.
Este projecto envolve um investimento estimado de 12 milhões de euros e junta a PSA de Mangualde, três universidades e cinco parceiros tecnológicos, assente nos seguintes eixos: sistemas robóticos inteligentes (robôs colaborativos), sistemas avançados de inspecção e rastreabilidade (visão artificial), sistemas autónomos de movimentação, fábrica digital e fábrica do futuro.
Anteriormente tinha sido já anunciado o investimento na unidade de Mangualde, até 2018, de cerca de 48 milhões de euros.