Notícia
Há mais um executivo de saída da Uber
A demissão daquele que é tido como número dois da companhia estará a ser debatida este domingo, diz o WSJ. O CEO da empresa, Travis Kalanick, poderá ausentar-se temporariamente em licença.
12 de Junho de 2017 às 00:08
Depois da saída do presidente, do director de comunicação, de dois vice-presidentes e do director financeiro, há mais um executivo a deixar a Uber.
Trata-se, segundo o Wall Street Journal, de Emil Michael, considerado o número dois do CEO Travis Kalanick, e que deverá sair da empresa já esta segunda-feira, 12 de Junho.
Não há ainda uma razão clara para a saída do chief business officer (CBO) da empresa dona da plataforma de reserva de transporte automóvel. Michael, que é também amigo de Kalanick, poderá ter sido visado num relatório interno que terá informação sobre comportamentos inadequados na empresa, como assédio sexual ou retaliação contra funcionários.
Emil Michael esteve envolvido em polémica em 2014 por, alegadamente, ter defendido que a Uber gastasse dinheiro para investigar jornalistas que fossem críticos da empresa.
Sobre a mesa da reunião da administração este domingo esteve, diz o WSJ, a possibilidade de o próprio CEO pedir uma licença e afastar-se temporariamente do cargo na empresa - depois de problemas familiares, nomeadamente a morte recente da sua mãe num acidente de barco.
Um porta-voz da Uber recusou comentar a possibilidade de licença de Kalanick e a demissão do CBO, numa altura em que a empresa procura por um director de operações e um director financeiro.
Os últimos meses não têm sido fáceis para a Uber, que entre outros enfrenta um processo judicial da casa-mãe da Google, a Alphabet, por alegado roubo de informações sobre a produção de carros autónomos; investigações às suas operações de negócios; e depois de ter admitido a retenção, ao longo de mais de dois anos, de dezenas de milhões de dólares pertencentes a condutores seus em Nova Iorque.
Trata-se, segundo o Wall Street Journal, de Emil Michael, considerado o número dois do CEO Travis Kalanick, e que deverá sair da empresa já esta segunda-feira, 12 de Junho.
Emil Michael esteve envolvido em polémica em 2014 por, alegadamente, ter defendido que a Uber gastasse dinheiro para investigar jornalistas que fossem críticos da empresa.
Sobre a mesa da reunião da administração este domingo esteve, diz o WSJ, a possibilidade de o próprio CEO pedir uma licença e afastar-se temporariamente do cargo na empresa - depois de problemas familiares, nomeadamente a morte recente da sua mãe num acidente de barco.
Um porta-voz da Uber recusou comentar a possibilidade de licença de Kalanick e a demissão do CBO, numa altura em que a empresa procura por um director de operações e um director financeiro.
Os últimos meses não têm sido fáceis para a Uber, que entre outros enfrenta um processo judicial da casa-mãe da Google, a Alphabet, por alegado roubo de informações sobre a produção de carros autónomos; investigações às suas operações de negócios; e depois de ter admitido a retenção, ao longo de mais de dois anos, de dezenas de milhões de dólares pertencentes a condutores seus em Nova Iorque.