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Ferrari pode valer até 5 mil milhões de euros se entrar na bolsa

É incerto o futuro da Ferrari depois da já anunciada troca de CEO e da também anunciada e aprovada fusão da Fiat com a Chrysler. Enquanto se aguarda pela definição do caminho a seguir pela marca do “cavallino rampante”, o mercado mexe e os analistas acreditam que a insígnia italiana poderá valer até 5 mil milhões de euros caso venha a ser cotada em bolsa.

Jason Alden/Bloomberg
15 de Setembro de 2014 às 18:31
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Para já sabe-se apenas que a Fiat, que é detentora da Ferrari, está em processo de fusão com a norte-americana Chrysler e que a marca vai mudar de CEO, mas já começou a desenrolar-se o rol de hipóteses para o futuro da marca do "cavallino rampante".

 

O próximo dia 13 de Outubro poderá ser decisivo ou, pelo menos, elucidativo. É essa a data marcada para a substituição do ainda CEO da marca italiana, Luca Cordero di Montezemolo, depois de 23 anos na liderança da Ferrari, por Sergio Marchionne, que desempenhou o cargo de CEO da Fiat até agora. Pode ainda coincidir com a entrada em Wall Street da nova Fiat Chrysler, que passará brevemente a estar cotada nos Estados Unidos e sediada na Holanda.

 

Mas a Ferrari, que nos primeiros seis meses deste ano elevou em 14,5% as vendas e que vem acumulando lucros na casa dos dois dígitos, não irá integrar a empresa resultante da fusão entre a Fiat e a Chrysler. Foi o próprio Marchionne, futuro CEO da marca, a garantir que, ao contrário da Alfa Romeo e da Maserati, marcas também detidas pela Fiat, a Ferrari não vai integrar a futura Fiat Chrysler.

 

A imprensa trata o assunto e refere que as possibilidades vão desde a venda da Ferrari à sua entrada em bolsa. O Corriere della Sera escreve esta segunda-feira que, de acordo com vários analistas, depois de uma eventual entrada em bolsa, a Ferrari valeria entre 3 e 5 mil milhões de euros, o que representa cerca do dobro das vendas da marca em 2013, e cerca de 20 vezes os lucros registados no exercício do ano passado.

 

Este jornal italiano escreve ainda que, entre as vantagens para a Fiat, da eventual entrada em bolsa da Ferrari, estaria a possibilidade de esta companhia reduzir os actuais níveis de dívida. Uma análise do banco Banca Akros antevê que a Fiat beneficiaria, após a entrada em bolsa por parte da Ferrari, de uma redução significativa dos riscos relativos a possíveis aumentos de capital e emissões de empréstimos obrigacionistas convertíveis.

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