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Comerciante da Lixa e produtor de Monção entram na cúpula dos verdes

A nova comissão executiva da região dos vinhos verdes integra os vogais Óscar Meireles e Armando Fontainhas e mantém a liderança de Manuel Pinheiro, que aponta ao "crescimento em valor" e à "alavanca" do enoturismo.

Óscar Meireles, Manuel Pinheiro e Armando Fontainhas tomaram posse na sede da CVRVV, no Porto. João Paulo Coutinho
12 de Abril de 2019 às 18:28
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Óscar Meireles, administrador da Quinta da Lixa, e Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa de Monção, são, respetivamente, os novos representantes do comércio e da produção na comissão executiva da região dos vinhos verdes, que nos próximos três anos vai continuar a ser liderada por Manuel Pinheiro.

 

No cargo há mais de uma década, até 2021 o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) vai ter a seu lado dois novos elementos neste órgão restrito de decisão, que até agora eram apenas membros do Conselho Geral da instituição que tem sede no Porto.

 

No anterior mandato, os vogais foram Maria José Viana, em representação da ACIBEVE – Associação dos Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e Vinhos, enquanto Nuno Vieira Brito, ex-secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar entre 2013 e 2015, tinha sido escolhido pelas adegas para representar o setor cooperativo e as associações de viticultores.

 

A nova comissão executiva tomou posse esta quinta-feira, 11 de abril, com Manuel Pinheiro, citado numa nota de imprensa, a definir como linhas de orientação "o crescimento do vinho verde em valor para além do aumento de volume de vendas, o reposicionamento das castas tintas como produto de nicho, maior fiscalização da produção para aumento da qualidade dos vinhos ou a aposta no enoturismo da região como alavanca" para este produto de características únicas no mundo.

 

Segundo dados da CVRVV, as exportações do vinho verde para mais de uma centena de países ascenderam a 64 milhões de euros no ano passado, com os Estados Unidos – onde voltou a realizar uma "Wine Experience" em 2018 – e a Alemanha a manterem o estatuto de principais mercados externos. Aliás, o último exercício foi mesmo o primeira em que os produtores desta região venderam mais vinho no estrangeiro do que no mercado doméstico.

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