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Segurança Social garante que negócio de casas com Câmara de Lisboa foi rentável
Depois de o Tribunal de Contas ter concluído que a Segurança Social foi lesada no arrendamento com opção de compra de 11 imóveis à Câmara de Lisboa, a tutela vem garantir que o negócio foi rentável e descartar qualquer ilegalidade.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garante que a transação de 11 imóveis com a Câmara de Lisboa foi rentável, tendo por base a avaliação realizada por entidades independentes.
O ministério liderado por Ana Mendes Godinho, que tutela o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), respondia assim a uma auditoria do Tribunal de Contas, divulgada na madrugada desta quinta-feira, 16 de janeiro, e que conclui que a Segurança Social foi lesada no negócio com a autarquia lisboeta.
Em reação à auditoria, o Ministério da Segurança Social afirma que todas as transações de imóveis têm por base "a avaliação realizada por entidades externas independentes" que, neste caso, foram feitas quatro avaliações. Por fim, a venda foi realizada depois do visto prévio do Tribunal de Contas que, acrescenta a tutela, não detetou "qualquer ilegalidade no processo".
"A solução adotada foi a que melhor respondeu à circunstância de existirem 11 imóveis devolutos na cidade de Lisboa, após a concentração de serviços do Instituto da Segurança Social na Avenida de Berna", afirma a tutela.
O ministério garante que "foi prosseguido o interesse público da Segurança Social de forma pública e transparente e assegurando a rentabilização do seu património".
"Este foi um processo rentável para a Segurança Social, que resulta de um longo processo negocial", conclui.