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Saúde terá mais 239 milhões de euros em 2018
A área da Saúde terá mais 239 milhões de euros em 2018 para financiar as suas actividades do que o estimado para este ano. Esse montante servirá para construir novos centros de saúde e lançar o concurso público do novo hospital de Lisboa.
A Saúde vai ter mais 239 milhões de euros para gastar no próximo ano, de acordo com o relatório do Orçamento do Estado para 2018, em comparação com a estimativa de despesa para o total do corrente ano. Já o investimento deverá crescer 16,1%, essencialmente para aplicar na construção e reabilitação de hospitais e centros de saúde. O Governo vai também contratar mais médicos para os cuidados de saúdes primários.
O valor total de despesa consolidada na saúde será de 10,3 mil milhões de euros.
No investimento, destacam-se a "reabilitação e reequipamento das unidades de saúde (unidades de cuidados de saúde primários e cuidados de saúde hospitalares) ", o "lançamento do concurso do Hospital de Lisboa Oriental", a "construção do Hospital de Sintra" e o "início dos projectos do Hospital de Évora e do Seixal".
No que toca particularmente aos centros de saúde, o Governo prevê um "reforço dos Cuidados de Saúde Primários com o objectivo de melhorar o acesso e a cobertura da população". Isso será concretizado através da "abertura de concursos para o preenchimento de vagas na área da Medicina Geral e Familiar", do "alargamento da intervenção das equipas de saúde familiar" e da "abertura de novas Unidades de Saúde Familiar".
Os tempos de espera "para todo o tipo de prestações de saúde sem carácter de urgência" vão ser redefinidos, sendo que se prevêem "alterações significativas ao nível da definição de tempos de espera nos cuidados de saúde primários". Vão também ser introduzidos tempos de espera nos exames, que terão "novas respostas" nos centros de saúde.
O Governo prevê ainda, no relatório do OE do próximo ano, proceder ao "alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, promovendo o aumento do número de camas em todas as tipologias, o reforço dos cuidados de proximidade ao domicílio" e a "operacionalização e alargamento da Rede Nacional de Cuidados Paliativos através da constituição de novas equipas quer intra-hospitalares, quer na comunidade".