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Saldo natural negativo agravou-se em 2021

Diferença entre mortes e nascimentos agravou-se em 2021, à boleia de um crescimento superior dos óbitos com a covid-19. Morreram 125.147 pessoas em Portugal e nasceram 79.692.

Lusa/EPA
18 de Fevereiro de 2022 às 12:43
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O saldo natural negativo agravou-se em 2021, tendo morrido mais 45.289 pessoas do que as que nasceram ao longo do ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, pelo INE.

De acordo com o INE, que apresenta ainda dados preliminares, no mês de dezembro de 2021, o saldo natural foi negativo em 4.542, o que quer dizer que, entre as pessoas que nasceram e morreram em Portugal, foram mais as que morreram, nesse valor. No entanto, o saldo foi menos negativo do que em dezembro de 2020, quando foi de 6.703.

No entanto, no conjunto de 2021, "o saldo natural foi de -45.289, superior relativamente ao observado em 2019 (-25.214) e 2020 (-38.932)", afirma o INE. 

Mortes por covid-19 representaram 9,6% do total em 2021

A justificar esta diferença está o aumento expressivo dos óbitos. Em 2021, registaram-se 125.147 óbitos em Portugal, mais 1.468 (1,2%) do que em 2020 e mais 12.856 (11,4%) do que em 2019. No ano passado, as mortes por covid-19 totalizaram as 12.004, representando 9,6% do total de óbitos. 

No entanto, e com o maior nível de vacinação e menor severidade da variante ómicron, o peso da covid-19 nos óbitos já diminuiu. No mês de janeiro deste ano, morreram 11.690 pessoas, das quais 972 com covid-19 (8,3% do total). O número de mortes registado em janeiro deste ano fica 40,6% abaixo do valor registado no período homólogo, quando morreram 19.671 pessoas.

Por outro lado, em 2021 foram registados 79.692 nados-vivos, valor inferior ao verificado em 2019 e 2020.
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