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Portugal supera Inglaterra e Espanha em ranking de sistemas de saúde
O serviço de saúde português recuperou seis lugares em 2016, com a relação entre o custo e a eficiência dos cuidados de saúde em destaque neste estudo elaborado na Suécia.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) português ascendeu seis posições no Euro Health Consumer Index, que compara os sistemas de 35 países, estando agora na 14.ª posição com 763 pontos em mil possíveis. Pela primeira vez figura à frente do inglês e deixou também o espanhol para trás.
Na edição de 2016, este estudo anual da organização sueca Health Consumer Powerhouse, elaborado na perspectiva do utilizador e que analisa seis componentes, destaca a classificação portuguesa nos direitos dos doentes, nos resultados dos tratamentos, na prevenção e também na relação entre os gastos em saúde e os resultados obtidos.
Por outro lado, escreve o jornal Público, que cita o estudo divulgado esta segunda-feira, 30 de Janeiro, a "diversidade e abrangência dos serviços prestados" e a acessibilidade são as áreas em que o sistema português é mais penalizado nesta avaliação. Aliás, tinha sido a percepção mais negativa sobre as listas de espera que tinha levado a que caísse do 13.º para o 20.º lugar na última edição.
Nesta avaliação anual, que coloca a Holanda na liderança, são também apontados a vermelho os pontos fracos do sistema de saúde de cada país. É com essa cor que, no caso português, aparece pintada a elevada taxa de cesarianas, a dificuldade no acesso a cuidados de saúde oral – só na Letónia é pior – e também às consultas com médicos especialistas, a alta prevalência de infecções hospitalares e os tempos de espera para exames de diagnósticos em situações não agudas.