Notícia
Governo abre 1.532 vagas para contratar médicos
Vão ser abertas 1.532 vagas para médicos que tenham terminado a especialidade este ano. No Algarve, a pandemia ameaça as férias dos profissionais de saúde.
01 de Julho de 2021 às 11:16
O Ministério da Saúde vai abrir 1.532 vagas, a maioria das quais para áreas hospitalares, para contratar médicos que tenham terminado a especialidade este ano. A notícia é conhecida no dia em que o secretário de Estado que coordena o combate à covid-19 no Algarve admite que os profissionais de saúde desta região poderão ter de sacrificar as férias, para que seja possível controlar a pandemia.
O despacho que determina a abertura das 1.532 vagas, assinado pelo ministro das Finanças, o secretário de Estado da Administração Pública e o secretário de Estado da Saúde, foi publicado esta quinta-feira, 1 de julho, em Diário da República.
"Fica o Ministério da Saúde autorizado a desenvolver o procedimento simplificado de seleção, tendo em vista a constituição de 1532 relações jurídicas de emprego na base da respetiva carreira, mediante celebração de contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (...), das quais 459 para a área de medicina geral e familiar, 32 para a área de saúde pública e 1.041 para a área hospitalar", pode ler-se no diploma agora publicado.
A lista com a distribuição das vagas pelas várias unidades do SNS, acrescenta ainda o documento, será conhecida posteriormente, em despacho a publicar pelo Governo.
Em comunicado enviado às redações esta manhã, o gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, refere que "este concurso representa a maior evolução do número de vagas nos últimos anos, com um aumento de cerca de 10,6% dos postos de trabalho em relação ao ano passado". Comparando com o concurso que foi realizado em 2016, o acréscimo de vagas é superior a 40%, nota ainda o Governo.
Algarve podem limitar férias de profissionais de saúde
No mesmo dia em que é publicado este despacho, o secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, admite, em entrevista ao Público e à Renascença, que os profissionais de saúde do Algarve poderão ter de sacrificar as férias a que têm direito para combaterem a pandemia.
"Hoje mesmo, a presidente do conselho de administração do centro hospitalar do Algarve disse-me que estavam a programar as coisas e a fazer tudo para tentar evitar prejudicar a atividade normal. E já falava que, se calhar, os profissionais de saúde vão ter de sacrificar férias a que têm plenamente direito em função de uma resposta atempada para controlar a pandemia", afirmou o governante.
Questionado sobre se tal pode ser feito sem estado de emergência, Jorge Botelho diz que sim, "desde que seja combinado com os profissionais" e que os mesmos assim o entendam. Seja como for, acrescenta, a situação está, por agora, na fase de gestão dos administradores hospitalares.
Jorge Botelho ressalva, ainda assim, que não há uma "situação de descalabro na região", mas sim um cenário "preocupante", que será avaliado esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros.
O despacho que determina a abertura das 1.532 vagas, assinado pelo ministro das Finanças, o secretário de Estado da Administração Pública e o secretário de Estado da Saúde, foi publicado esta quinta-feira, 1 de julho, em Diário da República.
A lista com a distribuição das vagas pelas várias unidades do SNS, acrescenta ainda o documento, será conhecida posteriormente, em despacho a publicar pelo Governo.
Em comunicado enviado às redações esta manhã, o gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, refere que "este concurso representa a maior evolução do número de vagas nos últimos anos, com um aumento de cerca de 10,6% dos postos de trabalho em relação ao ano passado". Comparando com o concurso que foi realizado em 2016, o acréscimo de vagas é superior a 40%, nota ainda o Governo.
Algarve podem limitar férias de profissionais de saúde
No mesmo dia em que é publicado este despacho, o secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, admite, em entrevista ao Público e à Renascença, que os profissionais de saúde do Algarve poderão ter de sacrificar as férias a que têm direito para combaterem a pandemia.
"Hoje mesmo, a presidente do conselho de administração do centro hospitalar do Algarve disse-me que estavam a programar as coisas e a fazer tudo para tentar evitar prejudicar a atividade normal. E já falava que, se calhar, os profissionais de saúde vão ter de sacrificar férias a que têm plenamente direito em função de uma resposta atempada para controlar a pandemia", afirmou o governante.
Questionado sobre se tal pode ser feito sem estado de emergência, Jorge Botelho diz que sim, "desde que seja combinado com os profissionais" e que os mesmos assim o entendam. Seja como for, acrescenta, a situação está, por agora, na fase de gestão dos administradores hospitalares.
Jorge Botelho ressalva, ainda assim, que não há uma "situação de descalabro na região", mas sim um cenário "preocupante", que será avaliado esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros.