António Tavares, delegado de saúde regional de Lisboa e Vale do Tejo, disse à agência Lusa que as provas recolhidas desde sexta-feira apontam para uma origem na região de Vila Franca de Xira, razão de todos os infectados estarem ligados a esta zona.

Para o conhecimento do foco foi determinante "o estudo da direcção dos ventos", que as autoridades de saúde solicitaram logo no início da investigação.

Escusando-se a revelar a origem do surto, uma vez que a Direcção Geral da Saúde (DGS) vai fazer uma actualização do caso por volta das 17h, António Tavares adiantou que ainda hoje deverão ser conhecidos os resultados das análises às bactérias que estiveram em cultura.

Ainda assim, os elementos recolhidos em fábricas, espaços públicos, sistemas de distribuição e habitações foram suficientes para uma primeira identificação do ADN da bactéria.

"O facto de estar lá o ADN não significa que as bactérias estejam vivas", adiantou.

A RTP e o Público revelam que foram encontrados vestígios na fábrica de químicos Solvay, mas não terá sido apenas nesta unidade. Haverá outras zonas onde se identificaram vestígios, não sendo certo a origem do surto. Já a SIC Notícia avança que o surto terá sido provocado pleas torres de refrigeração da Adubos de Portugal.