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45 novos casos de Legionella e três fábricas com problemas

Sobe para 278 o número de infectados com legionella. A empresa Adubos de Portugal vai ser sujeita a uma inspecção extraordinária, mas há mais duas que também viram as suas torres de refrigeração encerradas, a Solvay e a Central de Cervejas.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Novembro de 2014 às 18:32
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A Direcção-geral de Saúde (DGS) revelou esta terça-feira, 11 de Novembro, que foram reportados 45 novos casos de legionella desde ontem, subindo para 278 o número de doentes infectados. Até ao momento há cinco mortes confirmadas e a DGS revelou que há um caso num doente em Luanda, Angola, e outro em Lima, Peru, ambos em pessoas que estiveram em Vila Franca de Xira.

 

No seu relatório diário, a DGS sublinha que "os inquéritos epidemiológicos continuam a decorrer, mas toda a evidência sugere que o surto está circunscrito" às freguesias de Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Vialonga, em Vila Franca de Xira, zonas às quais se ligam todos os casos identificados. "Não há indícios de extensão do risco de doença para lá da zona já delimitada", sublinham as autoridades de saúde.

 

E são da zona de Vila Franca as três fábricas cujas torres de refrigeração foram mandadas encerrar pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) na sequência dos resultados preliminares das análises realizadas no passado sábado, 8 de Novembro. A Solvay, a Central de Cervejas e a Adubos de Portugal revelaram resultados positivos, mas os exames decorrem em duas fases e só os resultados definitivos é que irão permitir saber exactamente qual a concentração de legionella registada nas torres de refrigeração, bem como a estirpe da bactéria encontrada, explica o Ministério do Ambiente.

 

Para já, o Ministério de Jorge Moreira da Silva avançou com uma inspecção extraordinária à empresa Adubos de Portugal, que será aquela que, por agora, revela o foco de maior importância de legionella. Quanto às outras, será preciso esperar pelos resultados definitivos das análises, que estão a ser elaboradas pelo Instituto Ricardo Jorge e que deverão estar prontos no início da próxima semana, uma vez que demoram cerca de dez dias. Até lá, todas as torres de refrigeração continuarão encerradas.

 

A inspecção à Adubos de Portugal é da responsabilidade da Inspecção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e, segundo Moreira da Silva, deverá determinar se foi ou não praticado um crime de natureza ambiental.  

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