Notícia
Aumenta para 169 número de mortos na China devido ao coronavírus
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para esta quinta-feira o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.
30 de Janeiro de 2020 às 01:38
O número de pessoas que morreram devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou para 169, havendo o registo de 1.032 novos casos de infeção, anunciaram as autoridades de Pequim.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei.
O número de pessoas infetadas em território chinês ultrapassa os seis mil.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para esta quinta-feira o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.
A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está "muito bem preparada" para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário "financiamento de emergência" para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.
Stella Kyriakidou recordou que, "até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha" e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.
A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em "contacto permanente" com estes e outros países da União Europeia para "garantir que as medidas necessárias de contenção são adotadas".
Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China -- quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.
"Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas", indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.
Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para esta quinta-feira o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.
A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está "muito bem preparada" para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário "financiamento de emergência" para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.
Stella Kyriakidou recordou que, "até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha" e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.
A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em "contacto permanente" com estes e outros países da União Europeia para "garantir que as medidas necessárias de contenção são adotadas".
Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China -- quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.
"Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas", indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.
Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.