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Coronavírus: Várias companhias aéreas suspendem voos para a China. EUA podem obrigar a cancelamentos

Várias companhias aéreas já tomaram a iniciativa de suspender as ligações com a China, enquanto a Casa Branca está a considerar estender a obrigação a todas as companhias norte-americanas.

Bloomberg
29 de Janeiro de 2020 às 08:48
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Um pouco por todo o mundo - Europa, Estados Unidos e Ásia - várias companhias aéreas estão a anunciar reduções nos voos para a China ou mesmo a suspensão dos mesmos nos próximos meses. Nos Estados Unidos, a Casa Branca já terá alertado as companhias aéreas de que uma ordem para a suspensão de voos está a ser considerada. Mas já houve uma companhia a tomar a iniciativa, a United Airlines.

Na Europa, a British Airways suspendeu todos os voos diretos com destino ou provenientes da China, depois de o Governo ter apelado a que se fizessem apenas os voos essenciais para o país oriental de forma a evitar a propagação do vírus. O site da companhia britânica mostra que não estão disponíveis voos para a China durante os meses de janeiro e fevereiro. "Pedimos desculpa aos nossos clientes pela inconveniência, mas a segurança dos nossos clientes e equipa é sempre a nossa prioridade", declarou a British Airways, por e-mail.

Ainda no Velho Continente, a finlandesa Finnair também já disse que vai reduzir as ligações à China.

Do outro lado do Atlântico, as preocupações surgem de forma semelhante. As companhias norte-americanas já terão recebido um aviso da administração de Donald Trump, a informar que a mesma poderá suspender os voos entre Estados Unidos e China, avança a CNBC.

Esta é uma das opções em cima da mesa da equipa que está a trabalhar em várias formas de conter a propagação do coronavírus na maior economia do mundo. Embora ainda não seja definitiva, está em constante avaliação, dizem as mesmas fontes.

A United Airlines (UA), a companhia norte-americana com mais ligações para a China, não esperou pela ordem administrativa. Esta terça-feira, 28 de janeiro, a UA anunciou o cancelamento de dúzias de voos tanto para a China como para Hong Kong, ao longo do próximo mês. A companhia adiantou que notou um "declínio significativo na procura".

Tanto a United como a Delta e a American Airlines não estão a pedir taxas de cancelamento ou de alteração de voos aos passageiros com voos para o território chinês.

Na Ásia, onde existe o maior registo de casos, a Cathay Pacific, de Hong Kong, anunciou que iria cortar os voos para a China em 50% ou mais. As sul-coreanas Asiana Airlines, Jeju Air e Jin Air Co juntam-se ao "coro", tal como a Air Macau, que também querem reduzir estas viagens.

Em 2003, quando existiu um surto semelhante na China, as companhias Cathay e China Southern afundaram 32% e 37%, respetivamente, num período de seis meses. 

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