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Presidenciais: O que disseram os candidatos à saída do debate

Os candidatos presidenciais estiveram esta terça-feira, 19 de Janeiro, na RTP1, no último debate que reuniu os protagonistas da corrida a Belém antes das eleições do próximo dia 24 de Janeiro. Conheça as conclusões partilhadas à saída.

20 de Janeiro de 2016 às 00:39
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À saída, Edgar Silva assumiu-se enquanto candidato demarcado das outras candidaturas, invocando os valores de Abril e direitos sociais.

 Marcelo Rebelo de Sousa continua "muito confiante" de que "não haverá segunda volta", mas sim um "novo ciclo na vida política do país", com a "cicatrização de feridas". "Hoje foi possível aqui e acolá abordar alguns planos daquilo que foi a campanha e pré-campanha e que está na cabeça e coração dos portugueses".

"Se tanto tiraram às pessoas e tão pouco lhes dão, como é que os portugueses deixam passar a procissão?". Foi em rima que Jorge Sequeira apelou ao voto e ao combate à abstenção de eleitores que vêem alternar "a esquerda com a direita, o mau com o péssimo".

Por sua vez, o empresário socialista Henrique Neto criticou a organização do debate e a distribuição do tempo entre os oradores, bem como os temas abordados. "Não esperava que a RTP tivesse feito um bocadinho de batota nos tempos. Deram oportunidade a Marcelo Rebelo de Sousa e a outros candidatos e depois voltaram ao professor Marcelo Rebelo de Sousa e eu e outro candidato não falámos", lamentou. O candidato lembrou ainda que escreveu "12 cartas e 12 documentos" com os problemas do país que enviou aos candidatos, num convite a um debate que não teve resposta.

À saída, Cândido Ferreira sublinhou também a desigualdade dos tempos de antena de cada candidato, inclusive neste último debate. "Foram oito minutos apenas que me foram concedidos. É extremamente difícil dar-me a conhecer em oito minutos e apresentar as minhas propostas ao país. Ainda há algum desencanto nestes debates todos". O candidato aproveitou os comentários à saída para apresentar a sua candidatura como uma "candidatura de causas", criticando a alternância de medidas e falta de continuidade nas medidas e de planos estáveis e duradouros, desde à mudança de livros escolares em curto espaço de tempo ao funcionamento dos tribunais.

Sobre o debate, Marisa Matias considera que "deveria ter havido mais possibilidades de podermos ter debatido em conjunto", mas acredita que "as pessoas farão o seu trabalho e a sua avaliação sobre em quem votar". Quanto à possibilidade de nova ida às urnas, diz: "Penso que há uma segunda volta. Espero que haja uma segunda volta. Bater-me-ei para que haja uma segunda volta.

Para Sampaio da Nóvoa, a sua presença na segunda volta é uma certeza. "Tenho uma convicção muito forte e vamos ter tempo para outras questões que este debate não permitiu esclarecer", nomeadamente sobre a questão das subvenções vitalícias, afirmou.

Ausente do debate esteve Maria de Belém, que decidiu suspender todas as acções de campanha, em nome da morte do presidente honorário do Partido Socialista, Almeida dos Santos.


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