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José Manuel Coelho: É preciso "vassourada na justiça" e novo Marquês de Pombal no país

O candidato presidencial José Manuel Coelho defendeu hoje ser necessário fazer "uma vassourada na justiça" e um "novo Marquês de Pombal para o país".

11 de Janeiro de 2011 às 12:47
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O também deputado único do PND falava em frente ao Tribunal Judicial do Funchal onde criticou os juízes e magistrados do Ministério Público "sem escrúpulos que funcionam com a agulha ao contrário e em vez de investigarem os corruptos, os que roubam erário público, os políticos desonestos, vão perseguir os democratas e jornalistas" que denunciam os casos de corrupção.

"É preciso uma vassourada na justiça, que venha um novo Marquês de Pombal para reformar a justiça e para o nosso país", afirmou.

José Manuel Coelho justificou o local escolhido para a sua acção de campanha para as eleições presidenciais como sendo a sua "segunda casa", dado o número de processos que tem em tribunal pela forma irreverente e critica como faz politica.

"Estou na minha segunda casa. É o tribunal do Funchal e é aqui que são perseguidos os democratas que combatem a corrupção e os jornalistas que fazem jornalismo de investigação e denunciam casos de corrupção e o assalto ao erário público", disse.

Censurou os magistrados que "usam todas as formalidades da lei para ilibar os corruptos", a demora na aplicação da justiça pedida pelo povo e o falou de "tráfico de influências" nos tribunais da Relação.

"Os tubarões do regime jardinista recorrem, com recursos feitos por Garcia Pereira, Arnaldo Matos, Guilherme Silva, fazem tráfico de influências para condenar sucessivamente os democratas que denunciam roubo que se registam no país", apontou.

Referiu ainda que os juízes "estão a ganhar balúrdios de dinheiro, a maioria, porque alguns ainda são honestos, embora poucos, que se auto aumentam, ganham cinco mil euros por mês, têm mais 700 euros de ajudas para habitação, quando povo lhes vai pedir justiça, não fazem justiça em nome do povo" e os magistrados que deliberadamente deixam prescrever processos.

Mencionou o caso de uma equipa especializada no combate ao crime económico e financeiro da Policia Judiciária de Lisboa que se deslocou à Madeira para avaliar a situação nos Portos da Madeira.

"Gastou-se uma pipa de massa, depois de concluídas investigações, entregou processo ao MP, e a magistrada foi dormindo manhosamente em cima d processo, arquivou quando estava de abalada para Lisboa e o processo prescreveu", mencionou.

José Manuel Coelho declarou que a sua "luta neste país é fazer com que se cumpram ideais da Revolução Francesa, a separação de poderes, (judicial, político e legislativo) que não se verifica em Portugal".

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