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Passos acredita que portugueses compreendem trabalho do Governo

O líder da Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), Pedro Passos Coelho, afirmou esta terça-feira, em Setúbal, que os portugueses perceberam o que se passou nos últimos quatro anos e mostrou-se convicto de que não havia alternativa à política de austeridade.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Setembro de 2015 às 23:58
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"As pessoas, de um modo geral, sabem que, dadas as condições de partida desta ação governativa, em 2011, quem quer que estivesse no nosso lugar, se quisesse salvar o país do abismo financeiro, se quisesse responder aos problemas graves que defrontámos, não teria muito de diferente para fazer", disse.

 

"Isto não desvaloriza, em nada, as escolhas que fizemos, porque, na verdade, havia quem quisesse que as escolhas fossem outras. Durante estes anos houve várias vozes, sobretudo nos partidos da oposição, que nos aconselhavam a não seguir este caminho, que daria mau resultado, que era preferível fazer outras escolhas", acrescentou o primeiro-ministro e líder do PSD.

 

Pedro Passos Coelho, que falava num jantar com centenas de apoiantes no Pavilhão do Clube Naval Setubalense, defendeu que o caminho da austeridade era fundamental e lembrou que aqueles que se entusiasmaram com eventuais mudanças na política europeia, acabaram por reconhecer que se enganaram, como foi o caso da Grécia, que se viu obrigada a aceitar um terceiro resgate.

 

"Aqueles que chegaram ao governo na Europa com a mesma perspectiva que a nossa oposição defendeu para Portugal, acabaram - infelizmente para os gregos e para a Europa - a negociar mais um pacote de ajuda externa, mais um resgate financeiro, que traz dificuldades, mas que é um caminho que quem não tem dinheiro tem de fazer se quiser recuperar a sua economia e a sua liberdade", sublinhou.

 

"Os gregos foram confirmar nestas eleições que era preciso cumprir um programa, que, no fundo, é aquele que eles sabem que tem de ser cumprido, para que a Grécia vença as dificuldades e possa prosseguir. E nós somos chamados a umas eleições para confirmar que sim, que fizemos bem em cumprir, que fizemos bem em não falhar as nossas metas, porque agora podemos olhar os próximos anos de uma forma diferente, mais esperançosa, do que aqueles que seguiram os conselhos da nossa oposição", disse Passos Coelho.

 

O líder do PSD afirmou-se ainda convicto de que Portugal ultrapassou a fase da emergência social e mostrou-se confiante de que no futuro próximo Portugal poderá dar um "salto qualitativo muito grande" na maneira como vai crescer e criar emprego, para combater as desigualdades sociais.

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