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O que disseram os líderes partidários sobre a formação de Governo?

Em pré-campanha, Passos Coelho, António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa vieram ao Negócios. Veja o que disseram, na altura, sobre cenários de Governo.

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Negócios 13 de Outubro de 2015 às 19:38
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Portugal estava ainda em pré-campanha quando Pedro Passos Coelho, António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa vieram à Redacção Aberta do Negócios.

Ainda havia a campanha para realizar e as eleições para se ver o resultado. E o resultado ditou uma vitória da Coligação Portugal à Frente, mas sem maioria. A esquerda, unida, no entanto, garante o maior número de deputados no Parlamento.

As negociações têm decorrido, tanto à direita como à esquerda, sem que se saiba ainda o desfecho.

O Negócios recupera o que os líderes das quatro forças partidárias disseram sobre possíveis coligações e governos minoritários.

Foi na redacção do Negócios que Pedro Passos Coelho lembrou que uma coisa é antes das eleições, outra é depois. "Há sempre aqui um amenizar da linguagem, predisposição para buscar compromissos maior quando se querem notar, sublinhar as diferenças para efeitos de julgamento eleitoral. Mas aquilo que hoje representa o programa que tem vindo a ser defendido pelo PS em matéria económica e financeira é tão diferente daquilo que tem sido defendido pela coligação que suporta o actual Governo que, objectivamente, qualquer entendimento posterior às eleições se torna mais difícil, na medida em que alguém tem de ceder muitíssimo face àquilo que é o seu ponto de vista". Mas o líder do PSD recusou cenarizar.

Aliás, a tónica de recusa de cenários pós-eleitorais foi geral, tendo mesmo António Costa lembrado que não é comentador. Já foi, mas agora estava noutro papel. E, por isso, preferiu falar da instabilidade de um governo minoritário. "O actual Presidente da República sabe do que fala porque foi o único primeiro-ministro que tomou posse com o pior resultado eleitoral. Sabe bem que a ausência e maioria é um factor de instabilidade".

Catarina Martins, no Negócios, fez questão de salientar que não poderá estar num Governo que não ponha em cima da mesa o tema da renegociação da dívida. Por outro lado, falou de António Costa: "É alguém em que muita gente depositou muitas esperanças e que depois acabou por apresentar um programa político que é em boa medida uma desilusão para quem à esquerda teve muitas esperanças".

Já Jerónimo de Sousa lembrou que no Parlamento já houve alturas em que o PCP apoiou iniciativas do PS: "O PCP, se verificar em sede institucional, designadamente na Assembleia da República, muitas vezes acompanhou o Partido Socialista em propostas. E o Partido Socialista acompanhou menos o PCP nas suas propostas".


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