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Minuto-a-minuto: Coligação vence. PAN elege um deputado

Na noite eleitoral, a coligação Portugal à Frente ficou à frente, mas com menos votos que em 2011. E sem maioria. O PS perdeu. Costa não se demitiu. O PAN elegeu um deputado. E afinal foi a maior abstenção de sempre.

Bruno Simão/Negócios
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01h30 - Afinal a abstenção foi a maior. A noite terminou. Faltam apurar os dois deputados pelo círculo da Europa e dois pelo Fora da Europa. 

01h21 - 
André Lourenço e Silva, deputado eleito pelo PAN, declarou: "Há quase 20 que um novo partido não entravam na Assembleia da República. Conseguimos um crescimento de 30%, o que catapulta o PAN como um partido de nível nacional."

 

01h15 - Contagem de votos acabou. Estão apuradas 3.092 freguesias36,83% foi a percentagem da coligação Portugal à Frente (a que se juntam 1,51% do PSD Madeira). O PS ficou com 32,38%. 10,22% foi a votação do Bloco e a CDU teve 9,27%.

A coligação tem 104 deputados eleitos. O PS 85. O Bloco elegeu 19 e a CDU 17. O PAN é a nova força no Parlamento, com um deputado.

01h15 – Rui Tavares felicita a eleição de um deputado pelo partido Pessoas –Animais-Natureza. "Acabo de ver que o @Partido_PAN elegeu um deputado por Lisboa. Os meus parabéns e força para levarem algum pluralismo e ecologia à AR."

01h00 - O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) anuncia a eleição de um deputado através das redes sociais. No Facebook, o PAN é o partido com mais seguidores. "Habemus deputado!", pode ler-se na publicação.

00h48 - PAN (Pessoas, Animais e Natureza) elegeu um deputado. 

 

00h15 – Rui Tavares dá inicio às suas primeiras publicações na sua conta pessoal do Twitter onde agradece o apoio à coligação Livre/Tempo de Avançar. "Falhámos nos nossos objectivos e eu, pessoalmente, falhei também. Assumo-o inequivocamente", escreve na sua segunda publicação, sublinhando no entanto o seu orgulho na "honradez e honestidade" da candidatura dos dois partidos.

"Continua a fazer sentido uma prática partidária mais aberta, transparente e democrática", escreve. O líder da coligação Livre/Tempo de Avançar, de quem se esperava a eleição de pelo menos um deputado afirmou continuar "a acreditar numa esquerda libertária, ecológica e progressista, convergente e consequente".

00H10 - O secretário-geral do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho, disse não ter dúvidas que um próximo governo PSD/CDS-PP "não durará quatro anos" face à oposição que terá e criticou "a mentalidade estúpida do voto útil", cita a Lusa.

23h48 - Heloísa Apolónia foi eleita pelo distrito de Setúbal. A principal candidata dos Verdes surgia em terceiro lugar, atrás de Francisco Lopes e Paula Barbosa.


23h47 - 
Faltam apurar seis freguesias. Uma em Coimbra, duas em Setúbal e três em Lisboa. Faltam também distribuir 23 deputados, mas quatro deles dependem da votação dos portugueses residentes no estrangeiro.

23h30 - Pedro Passos Coelho começa a discursar. "A força política vencedora foi a coligação", assumiu, dizendo que os órgãos dos partidos vão reunir-se para uma proposta para formar Governo. "Faremos como nos compete o passo indispensável para que se possa comunicar ao sr. Presidente da República que a força política mais votada está disponível para formar Governo".

23h25 - "Não é possível tentar transformar uma derrota nas urnas numa espécie de vitória de secretaria. Ou tentar por uma maioria negativa e de instabilidade num país que está a viver um momento de recuperação" em que precisa de mais emprego, afirmou. "Os portugueses não perdoariam que a sua vontade expressa democraticamente fosse desrespeitada", acrescentou Paulo Portas.


23h22
– Os portugueses disseram com "total clareza" que queriam o PSD e o CDS a governar, mas não deram uma maioria absoluta, admitiu Paulo Portas. "Saberemos ler e respeitar essa dupla circunstância. Isso implica esforço de política de abertura e de compromisso"


23h18
 - Portas começa o seu discurso de vitória com uma farpa a António Costa. "Se há uma coisa que as pessoas não apreciam nas noites eleitorais é ouvir toda a gente dizer que ganhou".

23h15 – "Mais uma vez, os mesmos continuam a ganhar e a controlar". A lamentação é de Nuno Moreira, cabeça de lista do partido Juntos Pelo Povo (JPP), cujas projecções da Intercampus e TVI apontavam às 20 horas uma possível eleição de um deputado, cenário que é agora afastado. Com uma votação provisória de 0,27%, quando faltam apurar 17 freguesias, Nuno Moreira comentou que os resultados são "apenas o início de um trabalho de continuidade", com a consciência que o seu partido fez "o melhor trabalho possível", cita a Lusa.

23h11 - Viana do Castelo e Santarém já fechou. 

23h09 - Comentando o discurso do secretário-geral do PS, Marcelo Rebelo de Sousa destaca que o líder socialista não se quis comprometer. "Há sempre uma dose de dúvida no que vai na cabeça dos políticos para quem vê de fora", afirma. "António Costa, não tendo a certeza de uma coligação à esquerda, fica ali em cima do muro, agradando a moderados, dizendo que não se precipita para o chumbo [do Orçamento de Estado], mas agrada também ao sector mais radical, dizendo que não alinha com pontos que não sejam aqueles que definiu".

 

23h05 - Álvaro Beleza diz que chegou o momento para um debate sério no PS. "Não se compreenderia que não se fizesse um debate interno e ele vai existir. O Partido irá ter esse debate", afirmou, em resposta aos jornalistas.


22h57 - Guarda e Leiria também já fechou. 

22h56 - Bloco de Esquerda já tem 14 deputados eleitos.

22H53
 - A coligação baixou a votação em Braga e perdeu um deputado, que foi conquistado pelo Bloco de Esquerda. O PS manteve sete mandatos.


22h53 - A votação em Vila Real já fechou.

22h43 - António Costa começa o discurso. E diz que não se demite. No entender do líder socialista "a perda da maioria pela coligação constitui um novo quadro político fruto da expressiva vontade de mudança". "A coligação tem de perceber que há um novo quadro e não pode continuar a governar como se nada tivesse acontecido", concluiu António Costa.


22h52 - 
Com 55 freguesias por apurar, estão distribuídos 165 de 230 deputados. A coligação recolhe, para já, 37,07% dos votos, o que se traduz em 1.752.871 votos individuais e 78 mandatos. Isso representa uma perda de 15 deputados ou 646 mil votos.

O PS tem 32,28% dos votos, mas cresce menos de 150 mil. Isto é, ganha, para já, 10 deputados.

O PCP mantém os 11 deputados que tinha alcançado por esta altura em 2011, enquanto o Bloco de Esquerda tem mais 10, o salto mais relevante destas eleições, registando um crescimento de 248 mil para 479 mil votos.


22h22 - Contagem em Évora está terminada. 84.769 votantes deram um deputado ao PS, outro ao PSD e outro à CDU, os mesmos das eleições de 2011.

22h18 - O Bloco de Esquerda acaba de conquistar o nono deputado. Nas eleições de 2011 ficou com oito. Já tem mais um eleito do que nas legislativas anteriores.

22h13 - Com todas as suas 67 freguesias apuradas, a distribuição de deputados em Faro é diferente de 2011. O PS passa de dois para quatro deputados, enquanto o PSD/CDS perdem dois. CDU e Bloco de Esquerda mantêm um mandato cada um, com um recuo em número de votos dos comunistas e um avanço de 10 mil votos do BE. Esta fragmentação dos votos entre PCP e BE acaba por impedir que sejam "roubados" mais votos à coligação.


22h11 - Maria Luís Albuquerque já foi eleita por Setúbal.


22h07 - Portalegre também fechado. As 69 freguesias do distrito revelam a mesma distribuição de mandatos de 2011: um para o PS e outro para o PSD (agora com o CDS). Em termos de votos, o PS cresce pouco mais de cinco mil, com a coligação Portugal à Frente a recuar dez mil. PCP recua quase 800 votos e o Bloco de Esquerda avança de 2,7 mil para 5,4 mil.

 

21h59 – Depois do Bloco de Esquerda, a CDU diz que votará contra a Constituição de um governo liderado por Passos Coelho. Jerónimo de Sousa afirmou em conferência de imprensa que "seria intolerável" que o Presidente da República o quisesse, contra a vontade popular.  "Essa pretensão será derrotada a menos que o Partido Socialista a viabilize".

21h56 - Catarina Martins garante que não será pelo Bloco de Esquerda que a coligação conseguirá maioria. "A confirmar-se que a direita não tem maioria absoluta, se o Presidente da Republica convidar a coligação, saiba que o Bloco de Esquerda, que é um partido de palavra, vai rejeitar essa possibilidade".


21h56 - Com as 75 freguesias de Beja apuradas, o distrito está "fechado" e a distribuição de deputados é exactamente a mesma de 2011. Um deputado para PS, PCP e PSD (neste caso, coligado com o CDS-PP). Se olharmos de forma mais fina para a distribuição de votos, percebemos que o PS ganha cinco mil votos neste distrito, enquanto a coligação PSD/CDS-PP perde oito mil. O PCP perde cerca de 600 votos, enquanto o Bloco de Esquerda aumenta dois mil, embora não consiga eleger nenhum deputado.


21h53
- Francisco Louçã louva os resultados do Bloco de Esquerda, sublinhando que o partido continuará empenhando em proteger as pessoas, as pensões e os salários. Sobre a alteração entre o Bloco de Esquerda e a CDU, Francisco Louçã diz que essa não é uma prioridade do partido e que todos os deputados que no Parlamento lutam contra a austeridade devem ser apoiados.

21h52 - O líder da bancada parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, espera que "a direita não chegue à maioria absoluta". Em ambiente visivelmente de festa no quartel general do BE para esta noite eleitoral, Pedro Filipe Soares falou de um resultado dos bloquistas que vê "muita emoção", porque pode ser um "resultado histórico".

21h50 - O líder do maior partido da oposição em Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, felicitou a coligação Portugal à Frente pelo que considerou uma vitória "clara" e "merecida" nas eleições legislativas de hoje. "O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva felicitou, há momentos, por telefone, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que liderou a Coligação PàF (Portugal à Frente)[...] pela vitória clara nas eleições legislativas", informou o partido em comunicado, citado pela Lusa.

21h48 - "Quem ganha as eleições governa", afirmou Assunção Cristas, do CDS, numa altura em que se especula sobre a viabilidade de entendimentos à esquerda. "Neste momento há um vencedor claro e há um derrotado claro: o Partido Socialista  não atingiu nenhum dos seus objectivos. Inicialmente traçou como objectivo a maioria absoluta, não alcançou. Depois baixou a fasquia, mas traçou como objectivo vencer as eleições, não alcançou. Neste momento os dados mostram que há uma diferença significativa entre o primeiro e o segundo classificado destas eleições", acrescentou a actual ministra da Agricultura, em conferência de imprensa.

21h45 - "Uma vitória clara, expressiva e significativa", foram os adjectivos encontrados por Moreira da Silva para descrever a provável vitória da coligação PSD/CDS nas eleições deste domingo. O ministro social-democrata salientou ainda que enquanto "o PS ficou muito aquém dos seus objectivos", a vitória da coligação Portugal à Frente aconteceu "contra todas as expectativas".

Para Moreira da Silva, depois da "situação sem paralelo" que a coligação teve de enfrentar na última legislatura, "os portugueses revelaram uma grande maturidade quanto à estratégia que foi seguida" pela actual maioria governativa.


21h44
- Rui Tavares, candidato do Livre/Tempo de Avançar e que será provavelmente o único candidato eleito pelo partido,  deslocou-se ao cinema S. Jorge, onde o Bloco de Esquerda acompanha a noite eleitoral, para "ouvir Catarina Martins", porta-voz do partido. Em declarações aos jornalistas, o candidato destaca que não se trata de uma vitória da coligação, sublinhando que o PSD/CDS-PP "está a perder meio milhão de votos". Francisco Louçã, ex-deputado do Bloco de Esquerda, destaca à chegada que o Bloco de Esquerda "não foi quem faltou ao combate".


21h48 - Bragança também já fechou a contabilização dos votos nas suas 226 freguesias. Tal como o PSD já tinha conseguido em 2011, Portugal à Frente alcança dois deputados no distrito. O PS volta a eleger apenas um. A coligação perde cerca de 13 mil votos e o PS avança quatro mil. Tal como se observa noutros distritos, o Bloco de Esquerda mais de duplica a sua votação nas legislativas anteriores, de 1.738 para 3.858.


21h37 -
"A vitória [da coligação] é uma vitória clara, com ou sem maioria absoluta. A coligação tem toda a legitimidade para governar nos próximos quatro anos", afirmou Miguel Relvas na TVI, citado pela Lusa.

 

21h36 - Marinho e Pinto, líder do Partido Democrático Republicano (PDR) disse que a eleição de um deputado já seria uma vitória, destacando que "é um partido com meia dúzia de anos, e que enfrentou as dificuldades dos primeiros passos da política", não afastando no entanto uma análise interna aos resultados. Marinho e Pinto disse que o cenário desta noite era de "uma vitória dos extremos", que "temos que aceitar". "O povo português escolhe assim. Talvez não tenha uma maioria muito boa", afirmou. Sobre uma possível junção da esquerda, o líder do PDR, afasta essa possibilidade, defendendo que "o programa do Partido Socialista não tem nada a ver com a esquerda de protesto, mas está mais ligado ao PSD na União Europeia."

21h36 - O Bloco de Esquerda já elegeu dois deputados. Catarina Martins, pelo Porto, e Pedro Manuel Soares, pelo Porto.


21h30 - A contagem de votos de Castelo Branco está fechada. Os quatro mandatos ficaram distribuídos. PS elege Maria Hortense e Eurico Brilhante Dias. A coligação elegeu Manuel Barata Frexes e Álvaro Manuel Reis Batista.


Com todas as 120 freguesias do distrito apuradas, já é definitiva a distribuição de deputados, com dois para a coligação PSD/CDS e dois para o PS. São os únicos a conseguir eleger neste distrito. No que diz respeito a votos, a coligação perde cerca de 16 mil e o PS ganha apenas dois mil votos.

21h26 - Pedro Passos Coelho e António Costa foram eleitos por Lisboa. Eram os cabeças de lista da coligação PSD/CDS-PP e do PS para o distrito e são os primeiros deputados a serem conhecidos deste círculo eleitoral.

Com 55 das 134 freguesias lisboetas apuradas (41%), a distribuição de votos coloca a coligação PSD/CDS-PP à frente, com 34,8% e o Partido Socialista com 32,8%. Significa que, para já, a coligação de direita está a perder cerca de 20 mil votos e o PS a avançar perto de sete mil. O Bloco de Esquerda está a duplicar a sua votação neste distrito, enquanto a CDU avança ligeiramente (500 votos).


21h17 - 
Pedro Filipe Soares vê nas sondagens à boca das urnas o garante de "ânimo de um bom resultado do BE". O líder parlamentar bloquista considera que o resultado da direita, apesar da perda de votos e mandatos face a 2011, permite alcançar "um valor considerável".

"Esperemos que [a coligação PSD/CDS] não chegue à maioria absoluta porque isso muda completamente o cenário", sustenta Pedro Filipe Soares no que parece um abrir de portas a eventuais acordos de Governo à esquerda.

 

21h12 – Com os dados divulgados até ao momento, Marcelo Rebelo de Sousa admite, na TVI, que uma coligação entre PS e Bloco de Esquerda "é possível", apesar de acrescentar que seria uma " perplexidade nacional" que isso acontecesse num cenário de quase maioria absoluta da coligação. 


21h10 - Os resultados continuam a sair. Telmo Correia, da coligação, foi eleito por Braga. Por Coimbra, Margarida Simões Lopes da coligação. E pela Guarda, António da Silva Peixoto. Por Leiria também já foi eleito, pela coligação, Feliciano José Barreiras Duarte. E pelo Porto, Marco António Costa e Emília Moreira Santos. 


Pelo PS, José Vieira da Silva foi eleito por Santarém; Tiago Brandão Rodrigues por Viana do Castelo; José Pereira Carneiro pelo Porto; por Faro José Apolinário; por Coimbra Helena Maria de Oliveira Freitas; e em Braga já foi eleito o segundo deputado do PS Joaquim Barroso de Almeida Barreto. 


20h58 - "O debate e a reflexão que existir a seguir tem de ser primeiro um confronto de ideias e não de pessoas. Isto não pode ser um partido de vaidades, egoísmos e interesses pessoais", afirmou o socialista Álvaro Beleza aos jornalistas no Hotel Altis, citado pela Lusa.


20h56
- O socialista Vítor Ramalho, pede uma análise serena do PS sobre um possível afastamento de António Costa da liderança do partido, antevendo também tempos difíceis para o futuro do país. "As pessoas nestas alturas fulanizam muito. Eu não vou por essa via". Vítor Ramalho afirma ainda que "é necessário fazer uma análise distrito a distrito" e que  "todas as análises devem ser feitas, sem excepção, até porque o país vai enfrentar condições mais difíceis do que aquelas que vive", garantiu. "Sem maioria esta coligação vai enfrentar condições difíceis", projectou, pedindo por isso que o partido não se "precipite". "Este ciclo só termina com a tomada de posse do novo Governo", lembrou.


21h02
- Paulo Trigo Pereira não sabe o que aconteceu nos últimos meses, até porque "na altura em que nós divulgámos publicamente o cenário macroeconómico, o PS liderava as sondagens". "Será que vale a pena fazer um programa desta maneira?", questiona o candidato independente a deputado pelos socialistas e que foi um dos responsáveis pelo cenário macroeconómico que serviu de base para o programa eleitoral do PS.


21h03
– Francisco Lopes, candidato pelo PCP, sublinha na sede da CDU que esta é uma grande derrota eleitoral da coligação. "Perde a maioria absoluta e perde a possibilidade de formar governo, a menos que haja por parte do Presidente da República uma entorse dos resultados eleitorais."

20h56 - Para Correia de Campos as projecções indicam que "agora abre-se todo um espaço muito importante que é um espaço de negociação para a formação de Governo". Assim, o antigo ministro da Saúde no Governo de José Sócrates parece considerar que há ainda espaço para os socialistas, mesmo que percam as eleições, possam tentar chegar a um acordo à esquerda.

O eurodeputado destaca que "a coligação provavelmente perderá a maioria" e justifica a vitória a provável vitória do PSD e do CDS porque "a coligação conseguiu convencer os portugueses de que não vai repetir as patifarias" que fez nos últimos quatro anos.

20h55 – "A nossa expectativa é que seja possível que o pais tenha uma  maioria estável", ou seja, "que possamos formar um governo que tenha condições de governar com estabilidade nos próximos quatro anos". Palavras de Maria Luís Albuquerque, que garantiu à RTP que ainda não falou com Pedro Passos Coelho sobre a sua continuidade à frente do Ministério das Finanças. "Amanhã, a confirmarem-se os resultados, é mais um dia de trabalho", disse por seu lado José Pedro Aguiar-Branco.


20h54 - Pelo PS já estão eleitos três deputados. Além de Alexandre Quintanilha, pelo Porto, estão eleitos, já, Manuel Caldeira Cabral, por Braga, e Maria Manuel de Lemos Leitão Marques, por Viseu.

Pela coligação, estão também já eleitos Moreira da Silva, Fernando Negrão e Maria Clara Gonçalves Marques Mendes, por Braga, Maria Teresa da Silva Morais, por Leiria, Teresa Leal Coelho, por Santarém, Carlos Abreu Amorim, por Viana do Castelo, Luís Manuel Morais Leite Ramos, por Vila Real, e por Viseu Leitão Amaro, Pedro Filipe dos Santos Alves, Inês Carmelo Rosa Calado Lopes Domingos.


20h53 -
Luís Montenegro, que era o líder da bancada parlamentar do PSD, foi eleito pelo círculo de Aveiro.

20h52 - Alexandre Quintanilha, cabeça de lista do PS pelo Porto, já foi eleito. Também José Pedro Aguiar-Branco, cabeça de lista da coligação, já foi eleito.


20h51 - Paulo Campos assegura que uma eventual disputa pela liderança do PS "é um cenário que não se coloca" e não dá por perdida a noite eleitoral porque "neste momento só tenho projecções". O antigo secretário de Estado das Obras Públicas iliba o actual secretário-geral socialista de responsabilidades por uma eventual derrota e garante que "António Costa fez uma grande campanha".

Noite eleitoral que o PS está a disputar. [liderança do PS] é cenário que não se coloca.

20h41 - Ana Drago, número dois do Livre/Tempo de Avançar pelo círculo de Lisboa, encara as projecções como indicativas de que "a direita perdeu a maioria absoluta e, nesse sentido, tem uma derrota esta noite". 

 

20h40 - Para a CDU, resultados não traduzem uma vitória do PSD/CDS-PP mas sim uma perda da maioria absoluta da coligação. O partido desvalorizou ainda o facto de perder para o Bloco de Esquerda. "Eles ficam com menos espaço para continuarem, sem maioria absoluta. Sozinhos não têm condições para o fazer e é preciso alguém para o fazer. É preciso alguém que lhe dê esse auxílio e, da nossa parte, não o terão. Não podem fazê-lo sozinhos e, portanto, dificulta-os", afirmou Paulo Raimundo, membro da comissão política do comité central do Partido Comunista Português, citado pela Lusa.

 

20h38 - Rui Machete, que preferiu apresentar-se como um "militante muito contente" e não como o próximo ministro dos Negócios Estrangeiros, considerou que este foi um "belíssimo resultado" que traduz o reconhecimento "do trabalho feito pelo Governo". "Foi um grande sacrifício que o povo português fez e foi positivo ter sido reconhecido", disse, em declarações à SIC Notícias.


20h31
– "A vitória da coligação é clara, o PS perdeu, seria impensável que não se tirassem consequências políticas deste resultado também no PS", afirmou Pires de Lima, na TVI. "António Costa é uma pessoa lúcida, decente, e não tenho muitas dúvidas que esta noite acabará com uma demissão", acrescentou. Para o actual ministro da Economia, do CDS, seria uma "obscenidade política" criar uma solução de Governo que não fosse liderada por Pedro Passos Coelho.


20h30 - 
Eurico Brilhante Dias admite haver "uma tendência para uma derrota clara do PS", sendo que o deputado socialista também realça que "a probabilidade de a coligação [Portugal à Frente] ter uma maioria absoluta também me parece ser diminuta".

Ainda assim, o antigo braço direito de António José Seguro, anterior ex-secretário-geral socialista, garante que as consequências políticas para António Costa e para o PS "dependem dos resultados que tivermos". No entanto, Brilhante Dias rejeita que tenha faltado união no seio do PS.


20h16 – No Hotel Altis, a desilusão é evidente. "Estou em estado de choque", responde Ana Gomes. "Não sei qual é o resultado, vamos aguardar para ver. A última coisa que eu queria era concluir que menos que uma vitória da coligação isto é uma derrota do PS. Vamos aguardar", diz a eurodeputada.

 

"Não estou desiludida, estou com vontade de trabalhar mais", diz por seu lado Helena Roseta, que diz que veio dar apoio a António Costa perante a difícil missão de fazer pontes à esquerda. "As consequências principais [deste resultado] é perceber que não saímos deste impasse se não apresentarmos soluções novas. (..) A solução nova é os partidos de esquerda sentaram-se à mesa, ultrapassarem o trauma geracional", acrescenta.


20h21
- A média dos pontos médios das quatro projecções dão a coligação muito perto dos 40% (com 39,55%), o PS com 31,95%, o Bloco com 9,11% e a CDU com 8,75%. Ou seja, a confirmarem-se estes resultados, a coligação PSD/CDS vence as eleições sem maioria absoluta. E o PS e o Bloco de Esquerda juntos ficam à frente da coligação

 

20h17 - O PS mostra-se satisfeito pelo facto de as projecções indicarem que "a coligação perdeu a maioria que tinha ficando agora em minoria". Pela voz de Duarte Cordeiro, director de campanha do PS, os socialistas agradeceram aos portugueses pela "participação nestas eleições" que no Largo do Rato se acredita não garantir uma maioria parlamentar "para nenhuma das formações políticas". Duarte Cordeiro acaba, ainda assim por reconhecer que "o PS não atingiu os seus objectivos".


20h16
- Os números oficiais das eleições legislativas já começaram a ser publicados pelo Ministério da Administração Interna. O site agora está em baixo, mas ainda há minutos era possível verificar que já estavam contabilizados 37,77% das freguesias isto é 1.177 das 3.092 freguesias.

O que dizem os resultados provisórios? Apontavam para 233.669 votos para a Coligação Portugal à Frente, com 45,41%. Já o PS ficava-se pelos 31,47%, com o Bloco de Esquerda com 7,03% e a CDU com 5,96%.

Dos partidos pequenos, o PCTP/MRPP consegue, para já, a melhor votação, com 1,12%, seguido pelo PDR de Marinho e Pinto (1,08%) e PAN (0,71%).


Vale a pena reforçar que estes resultados são ainda muito provisórios – pouco mais de um terço dos votos apurados – e que haverá ainda muitas alterações até ao final da noite.


20h15 - 
Segundo Pedro Magalhães, ao ponto médio das três sondagens dão a PSD+CDS o terceiro pior resultado desde 1975.

"Usando a média dos pontos centrais das projecções dos três canais, PSD+CDS só tiveram menos em 2005 e 1975. Mas ao contrário do que sucede à conclusão sobre o "arco da governação", isto exigirá actualização dos dados. Podem ainda ultrapassar resultados como o de 2009, 1985 e 1983."

 

20h12 - "Vai haver uma nova força no Parlamento", proclamou Rui Tavares claramente satisfeito pelo facto de as sondagens à boca das urnas apontarem para a possibilidade de o Livre/Tempo de Avançar conseguir assegurar a eleição de pelo menos um deputado.  Rui Tavares considera que o crescimento das esquerdas à esquerda do PS terá de servir para "acabar com as políticas de austeridade.


20h09
- Mariana Mortágua notou que as projecções até agora conhecidas mostram que "o BE pode estar à beira do melhor resultado de sempre". Ainda assim, a deputada bloquista fez questão de sublinhar que "vemos com muita preocupação as projecções que apontam para uma vitória da coligação de direita".

"Mas uma coisa sabemos: o BE sai reforçado", disse Mariana Mortágua que garante que o BE poderá assim "defender salários, pensões e a dignidade do trabalho".


20h03
– Marco António Costa reclama vitória, sublinhando que todas as projecções apontam para o "facto inequívoco que a coligação Portugal à Frente teve uma grande vitória nesta noite eleitoral". Agradecendo os votos que considera que "quiseram dar um sinal muito claro" da determinação em "manter o rumo", o vice-presidente do PDS mostrou-se confiante numa maioria absoluta. "Estamos obviamente convictos que os resultados que serão apurados criarão as condições para uma clareza total e absoluta da situação política portuguesa e com isso para que Portugal tenha todas as condições para ter um governo estável", disse, em conferência de imprensa.
O PSD e o CDS estão "convictos" que quando os resultados estiverem apurados "Portugal tenha todas as condições para ter um Governo estável".


20h00 -
Urnas nos Açores fecharam. Televisões avançam projecções. Vitória para a coligação Portugal à Frente. 
A coligação Portugal à Frente ganha as eleições com 38% a 43% dos votos, de acordo com a projecção à boca das urnas divulgada pela RTP. O PS consegue entre 30% a 35% dos votos. Com 8% a 11% dos votos, o Bloco de Esquerda pode ultrapassar a CDU, que conseguirá entre 7% a 9%.

A sondagem à boca das urnas da Eurosondagem para a SIC também dá a vitória à coligação Portugal à Frente, mas sem maioria absoluta. PSD e CDS-PP deverão ter entre 36,4% e 40,2%. A mesma empresa dá um intervalo entre 29,5% e 33,1% para o Partido Socialista. Ou seja, a confirmarem-se estes valores, os intervalos de PS e da coligação não se cruzam. Também a Eurosondagem dá o Bloco de Esquerda à frente da CDU. O partido liderado por Catarina Martins terá entre 8,1% e 10,5%, enquanto os comunistas e os verdes terão entre 6,8% e 9%.


De acordo com os números da sondagem à boca das urnas avançada pela TVI, a coligação Portugal à Frente (PàF), vence as eleições legislativas conquistando entre 36,8% a 41,6% dos votos dos portugueses e elegendo entre 106 a 118 deputados. Já para o Partido Socialista (PS) ficou a segunda maior fatia de votos, com 29,5 – 33,9% dos portugueses a escolher o partido liderado por António Costa, que elege assim entre 77 a 89 deputados. Já o Bloco de Esquerda é, de acordo com os números apurados até às 20 horas, o terceiro partido mais votado com 8,4 – 12% dos votos, elegendo o maior grupo parlamentar da história do BE. Para coligação da CDU, os primeiros números atribuem entre 6,7 – 10,3% dos votos dos eleitores portugueses.

A coligação entre o PSD e o CDS (Portugal à Frente) venceu as eleições com 37,6% a 42,8% dos votos, segundo a sondagem à boca das urnas feita pela Aximage para a CMTV. O PS ficou assim na segunda posição com uma votação entre  29,7% e 34,9%. De acordo com esta sondagem divulgada pela CMTV, a CDU e o BE surgem praticamente empatados na terceira posição. Os bloquistas conseguem entre 7,8% e 11,5% enquanto a coligação entre o PCP e Os Verdes obtém entre 7,3% e 10,5%.


19h43 - 
A CDU expressou o desejo de que a afluência às urnas, superior à de há quatro anos, signifique "um efeito de última hora" de rejeição da "política de direita", embora sem entusiasmo e de semblante carregado. "Por outro lado, há aqui um efeito de última hora do quadro político criado que esperemos que traduza a condenação desta política de direita e da possibilidade de continuação do Governo PSD/CDS", afirmou, citado pela Lusa, o membro da comissão política do comité central do PCP, Carlos Gonçalves, no centro de trabalho Vitória, em Lisboa.

19h41 -
Pedro Magalhães, politólogo, já publicou no seu blogue uma análise às projecções da abstenção. Avalia o nível desde 1975.


19h34 - Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, à chegada da sede onde o partido irá reagir, disse estar satisfeita com a diminuição da abstenção, mas recusou-se a antever os resultados eleitorais e a sua respectiva tradução no número de deputados que serão eleitos pelo partido.


19h27
- Na sede do Partido Democrático Republicano (PDR), partido liderado por Marinho e Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, João Marrana, candidato do partido, diz acreditar num "excelente resultado" para o seu partido "que defendeu sempre uma mensagem muito clara" durante a campanha.

19h25 – Num texto publicado na plataforma Esquerda.net, Ricardo Moreira, director da campanha do Bloco de Esquerda, reagiu às primeiras projecções dos números da abstenção entre 35% e 40%. "Sabemos que as projecções apontam para níveis historicamente baixos de abstenção. Isso é significativo não só porque há um milhão de ‘eleitores fantasma’, mas principalmente porque nos últimos anos 485 mil pessoas saíram do país e estão por isso impedidas de votar", afirmou Ricardo Moreira aos jornalistas. Para o dirigente do Bloco, esta subida na participação eleitoral mostra que "existe a vontade de participar e de escolher o futuro".


19h06 – A coligação acusa António Costa de ter violado a lei eleitoral. "A lei portuguesa diz claramente que não se pode fazer um apelo ao voto enquanto as urnas estiverem abertas. Eu não posso deixar de lamentar o comportamento do Dr. António Costa que fez um apelo claro ao voto. A nossa democracia tem 41 anos e dispensa este tipo de comportamentos", disse Pedro Mota Soares, do CDS, em conferência de imprensa. Já antes Matos Correia tinha lamentado a violação "clara" da lei eleitoral. António Costa declarou, à entrada do hotel Altis, acredita que haverá "clara maioria de portugueses que desejam uma mudança de Governo".

 

19h05 – Pedro Mota Soares afirma que os portugueses quiseram participar na eleição para "contribuir para que exista um vencedor claro". O candidato pelo Porto da coligação Portugal à Frente afirmou que acredita num bom resultado. "Gostava de vos lembrar que há um ano atrás esta mesma coligação concorreu a eleições europeias e não ganhou e há seis meses todas as pessoas, todos os analistas, toda a opinião, dizia que o Partido Socialista seria vencedor. A nossa expectativa agora é claramente diferente do que estava a acontecer há um ano atrás, é uma expectativa positiva, acreditamos num bom resultado da coligação", disse, em conferência de imprensa


19h03
- "Os portugueses entenderam a importância deste acto e reforçaram a sua participação. Regozijamo-nos com isso" afirmou José Matos Correia, do PSD, em conferência de imprensa, sustentando que "os portugueses parecem querer transmitir uma mensagem clara", que querem que haja "uma vitória indiscutível das eleições a quem ganhe".


19h01 - SIC, RTP e TVI fizeram uma projecção da abstenção. De acordo com a projecção Universidade Católica para a RTP, a abstenção ficou entre os 35% e os 40%. Segundo a estimativa da sondagem da SIC, a abstenção nas eleições legislativas de 2015 ficará entre os 36,9 e os 41,3%. A da TVI dá uma abstenção entre os 39% e 43%. Recorde-se que em 2011 ficou nos 42% e, em 2009, nos 40,3%.


19h00
- As urnas no continente fecharam. Só haverá projecções quando fecharem as mesas nos Açores, dentro de uma hora.


18h40 -
"Mantenho-me muito confiante" afirmou à SIC Notícias Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente e cabeça de lista da coligação Portugal à Frente (Pàf) pelo distrito de Braga. Sem querer fazer mais comentários antes do fecho das urnas, Moreira da Silva valorizou apenas a redução da abstenção verificada até às 16h. "É sempre bom haver mais participação dos cidadãos no acto eleitoral mais importante", disse.

18h38
- No Teatro Maria Matos, palco escolhido para a coligação Livre/Tempo de Avançar reagir aos resultados eleitorais das votações deste domingo, Ana Drago afirmou que a vitória passa por uma derrota dos partidos da direita. "A nossa expectativa de vitória de hoje é que que direita saia derrotada, e que ao contrário de 2011 não consiga maioria e seja possível, entre as forças politicas de esquerda, dar aos cidadãos um caminho de futuro para Portugal. Nessa perspectiva esperamos que o Livre/Tempo de Avançar faça parte desse caminho", afirmava a ex-deputada do Bloco de Esquerda e agora candidata pela coligação Livre/Tempo de Avançar. Sobre os números da abstenção, a candidata mostrou-se positiva face às indicações do aumento da taxa de participação dos portugueses. "Há muita coisa em jogo para o país, a descida da abstenção mostra a percepção que as pessoas têm. Creio que nesta campanha o [nosso] partido fez mostra desta necessidade de uma certa respiração democrática e mudança no sistema".

18h20 - À chegada ao Hotel Altis, António Costa garantiu que só pensa num cenário: a vitória do PS até porque acredita que há uma "clara maioria de portugueses que desejam uma mudança de Governo". Costa mostrou-se satisfeito pelo facto de a campanha ter sido "mobilizadora", algo que o secretário-geral socialista justifica com a clara "diminuição da abstenção". "Os portugueses tiveram bem consciência de como estas eleições são decisivas", vincou o líder do PS.


Ao longo do dia os portugueses votaram para as eleições legislativas. Nos dados de votantes ao longo do dia houve indicação de que neste acto eleitoral mais pessoas tinham ido votar. Aguardam-se os números. 

Os portugueses vão eleger 230 deputados à Assembleia da República para a próxima legislatura. Há mais de 9,6 milhões de eleitores resenceados no território nacional e no estrangeiro. Concorrem nas eleições para a XIII legislatura 16 forças políticas, havendo três coligações e 13 partidos.
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