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Intenções de voto no PS em máximos desde Novembro

Diferença entre PS e a coligação passou de uma décima em Maio para oito décimas em Junho, com os socialistas a conseguirem as intenções de voto mais elevadas em sete meses, mas continuando longe da maioria absoluta.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Junho de 2015 às 23:22
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Se as eleições legislativas fossem hoje o Partido Socialista seria o mais votado, com uma diferença de oito décimas para a coligação PSD/CDS, de acordo com os resultados do Barómetro de Junho da Aximage, para o Negócios e Correio da Manhã.

 

O PS surge com 38% das intenções de voto, mais sete décimas do que em Maio e a coligação repete os 37,2% do mês anterior. António Costa consegue assim afastar-se dos partidos que apoiam o governo, mas por uma escassa margem, o que continua a apontar para que nenhum partido conquiste uma maioria absoluta nas legislativas que vão decorrer no Outono.

 

Ainda assim, António Costa consegue levar o PS a atingir o resultado mais elevado desde Novembro do ano passado (38,5%). O antigo presidente da Câmara de Lisboa ganhou a liderança do PS a Seguro em Setembro de 2014 e no mês de Outubro obteve o melhor resultado neste Barómetro da Aximage (40,2%). O mínimo foi fixado em Março nos 36,1%.

 

Ainda que ligeira, esta subida do PS surge depois do partido ter apresentado o seu programa eleitoral, que foi alvo de debate na convenção nacional que o partido realizou este fim-de-semana.

 

O PSD e o CDS, que apresentaram esta semana as linhas orientadoras do seu programa eleitoral, estabilizaram em Junho no nível mais elevado do último ano.

 

Quanto aos restantes partidos, a CDU baixa duas décimas para 7,5%, o Bloco de Esquerda sofre a mesma queda para 4%. Quedas mais intensas foram protagonizadas pelo PDR de Marinho e Pinto (de 2,6% em Maio para 2,1% em Junho) e peço Livre (de 2 para 1,2%). Abstenção aumentou de 34,3% para 35,2%.

 

 

 

 
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 598 entrevistas efectivas: 283 a homens e 315 a mulheres; 109 no Interior Centro Norte, 155 no Litoral Centro Norte, 95 no Sul e Ilhas, 162 em Lisboa e Setúbal e 77 no Grande Porto; 154 em aldeias, 211 em vilas e 233 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 31 de Maio e 4 de Junho de 2015, com uma taxa de resposta de 83,2%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 598 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
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