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Coligação em máximos fica a duas décimas do PS

O PS manteve-se com 38% das intenções de voto, em máximos desde Novembro, enquanto a coligação atingiu o nível mais elevado desde que PSD e CDS anunciaram que iam juntos às legislativas, de acordo com a sondagem da Aximage.

Paulo Duarte
18 de Julho de 2015 às 19:58
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Os partidos da coligação foram os únicos a subir nas intenções de voto no barómetro da Aximage de Julho para o Negócios e o Correio da manhã, atingindo mesmo o melhor resultado desde que PSD e CDS anunciaram que iam juntos às legislativas.

 

O PS continua à frente, com 38% das intenções de voto, igualando o resultado de Junho, que era o mais elevado desde Novembro. 

 

Contudo, António Costa viu a coligação aproximar-se, pois PSD e CDS juntos subiram seis décimas face a Junho, para atingiram 37,8%. A coligação está assim a apenas duas décimas do PS, tendo este mês conseguido o melhor resultado desde que o PSD e o CDS anunciaram que iriam coligados às legislativas. Os 37,8% conseguidos em Julho superam também a soma das intenções de voto no PSD e CDS há um ano (35,5%), sendo que em Julho de 2014 o PS, então liderado por António José Seguro, estava bem atrás (31%)

 

Apesar a aproximação ao PS, a diferença entre a coligação e os socialistas já foi menor. Em Maio era apenas de uma décima. Continua contudo a apontar para empate técnico, quando faltam pouco mais de dois meses para as eleições. O Presidente da República vai na próxima semana consultar os partidos, para escolher a data das legislativas.

 

Quanto aos restantes partidos com representação parlamentar, ficaram todos estáveis: a CDU com 7,% e o Bloco de Esquerda com 4%.  O PDR desceu sete décimas para 1,4% e o Livre subiu uma décima para 1,3%. A abstenção recuou duas décimas para 33,2%.

 

Quanto às restantes questões que são colocados aos inquiridos neste barómetro da Aximage, o índice de expectativas no governo continua negativo (-16), mas atingiu o nível mais elevado de pelo menos dois anos.

 

Melhorou a avaliação de todos os líderes partidários, com António Costa à beira da positiva (9,9) e Passos em último mas a dar o maior salto (9 décimas para 7,6). Quanto aos ministros, Assunção Cristas continua com a melhor nota (12,9) e a única com positiva. Nuno Crato (5,1) e Paula Teixeira da Cruz (6,8) continuam em último lugar.

 

 

 

Ficha Técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 607 entrevistas efectivas: 279 a homens e 328 a mulheres; 105 no Interior Centro Norte, 162 no Litoral Centro Norte, 103 no Sul e Ilhas, 165 em Lisboa e Setúbal e 72 no Grande Porto; 157 em aldeias, 215 em vilas e 235 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 12 de e 16 de Julho de 2015, com uma taxa de resposta de 79,9%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 607 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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