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PS e PSD recuperam nas intenções de voto em Abril
Depois de vários meses em queda, os dois partidos subiram nas intenções de voto No barómetro da Aximage de Abril. O PS continua à frente e com mais intenções de voto do que o PSD e CDS juntos.
O Partido Socialista reforçou a liderança nas intenções de voto dos portugueses para as legislativas que vão decorrer no Outono, de acordo com a sondagem de Abril da Aximage, para o Negócios e Correio da Manhã, que também dá conta de uma subida do PSD e uma descida dos restantes partidos.
Depois de cinco meses em queda, o PS subiu para 36,9% em Abril, um aumento de oito décimas que dá ao partido de António Costa o melhor registo desde Janeiro. Já o PSD, que estava em queda há quatro meses, recuperou 1,6 pontos percentuais para 30,5%, regressando assim acima da fasquia dos 30%.
A subida nas intenções de voto dos dois maiores partidos portugueses foi conseguida à custa da descida da abstenção (desceu 2,8 décimas para 35,4%), mas também de quase todos os restantes partidos.
As intenções de voto no CDS desceram uma décima para 6%, a CDU caiu mais de um ponto percentual para 9,2%, o Bloco de Esquerda caiu meio ponto para 3,5% e o PDR de Marinho e Pinto continua a perder terreno, com mais uma queda de seis décimas para 3,8%. Só o Livre conseguiu subir em Abril, embora continue com um resultado reduzido (1,7%).
Apesar continuar com intenções de voto longe da maioria absoluta que pretende obter nas legislativas, António Costa consegue em Abril manter-se à frente dos partidos que apoiam o Governo. Somando as intenções de voto no PSD e CDS, os partidos da maioria continuam atrás do PS, que em Abril registou uma diferença de quatro décimas (36,9% contra 36,5%).
A recuperação do PS não se reflectiu na avaliação que os portugueses fazem de António Costa, já que o líder do maior partido da oposição permanece com nota negativa (8,7). Ainda assim continua acima de Paulo Portas (subiu uma décima para 7,7) e de Passos Coelho (subiu uma décima para 6), que permanece com o estatuto de líder partidário com pior nota.
António Costa continua também a recolher mais confiança para desempenhar o cargo de primeiro-ministro. Ainda assim caiu uma décima para 42,7% em Abril e viu Passos Coelho aumentar duas décimas para 35,7%.
Na avaliação aos ministros, os portugueses dão nota mais negativa a quase todos (só Assunção Cristas tem positiva, apesar da queda para 11,7 em Abril), enquanto Crato e Paula Teixeira da Cruz continuam a ser os piores classificados (3,6 e 6,6 respectivamente). Já o índice de expectativas dos portugueses no Governo caiu em Abril pelo segundo mês consecutivo.
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 602 entrevistas efectivas: 271 a homens e 331 a mulheres; 105 no Interior Centro Norte, 163 no Litoral Centro Norte, 90 no Sul e Ilhas, 173 em Lisboa e Setúbal e 71 no Grande Porto; 139 em aldeias, 218 em vilas e 245 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 4, 6, 7 e 8 de Abril de 2015, com uma taxa de resposta de 82,6%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 602 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
(notícia corrigida às 22h35, pois subida do PSD foi de 1,6 pontos percentuais e não 6 décimas como erradamente estava na versão anterior)