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Costa diz que coligação PSD/CDS-PP está "esgotada" e enredada a explicar "fracassos"

O secretário-geral do PS acusou hoje a coligação PSD/CDS-PP de estar "esgotada", porque não tem programa, e "enredada" a tentar explicar como não cumpriu promessas e "fracassou" nos objectivos de pôr o país a crescer e diminuir a dívida.

Bruno Simão/Negócios
17 de Setembro de 2015 às 17:06
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"Hoje acabaram os debates entre os líderes partidários e cada um já mostrou o que tinha para mostrar e aquilo que ficou claro é o seguinte: a coligação de direita está esgotada", disse António Costa, num comício em Odemira, distrito de Beja, no Alentejo.

 

Segundo o líder do PS, a coligação PSD/CDS-PP "nada de novo tem a dizer ao país, não tem nem um programa, nem um projecto, nem uma proposta. Está enredada ainda a tentar explicar como é que não cumpriu no Governo as promessas que fez na última campanha eleitoral e sem, a seguir, explicar como é que fracassou nos dois principais objectivos a que se tinha proposto: pôr o país a crescer e diminuir a dívida do país".

 

"Ao fim de quatro anos, está tudo muito claro. Mentiram, quando disseram que não subiam os impostos, que depois subiram, mentiram quando disseram que não cortavam as pensões, que depois cortaram, e falharam, [porque] o país não diminuiu a dívida, mas viu a sua dívida aumentar", acusou.

 

De acordo com António Costa, os partidos do Governo "mentiram, falharam nos objectivos e é por isso que não merecem a confiança dos portugueses e serão, por isso, castigados nas urnas no próximo dia 04" de Outubro.

 

A coligação PSD/CDS-PP, para não explicar porque não cumpriu o que prometeu e não alcançou os objectivos, "esconde agora os seus verdadeiros objectivos para a próxima legislatura, que são muito claros e muito simples", acusou.

 

O primeiro objectivo que a coligação quer esconder, segundo António Costa, é a continuação da " política de austeridade, agora com um novo corte de pensões de mais 600 milhões de euros".

 

O segundo objectivo que a coligação também quer esconder, depois de ter privatizado empresas públicas "a torto e a direito, e como podia e até como não podia", é "atacar os serviços públicos, atacar a escola pública, desmembrar o Serviço Nacional de Saúde e, sobretudo, pôr em causa a Segurança Social dos portugueses, privatizando uma parte importante" das suas receitas.

 

Após o comício, em declarações aos jornalistas, António Costa esclareceu uma questão levantada no seu debate de hoje com o líder do PSD, ou seja, a poupança de 250 milhões de euros que o PS pretende fazer na Segurança Social e que será concretizada "serenamente" e "em diálogo". É "uma verba obviamente diminuta" e "significa cerca de 4% ao ano" no orçamento anual de 5.700 milhões de euros das prestações não contributivas, afirmou.

 

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