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António Galamba diz-se excluído por "delito de opinião" das listas de deputados do PS
O dirigente socialista António Galamba ficou fora das listas de candidatos a deputados pelo PS por Lisboa. E diz que foi por "delito de opinião".
22 de Julho de 2015 às 07:25
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O dirigente socialista António Galamba considerou esta terça-feira que ficou fora das listas de candidatos a deputados do PS por "delito de opinião" e defendeu que faltou esforço para construir a unidade entre os socialistas.
António Galamba, que foi membro do Secretariado Nacional do PS sob a liderança de António José Seguro, transmitiu esta posição à agência Lusa no final da reunião da Comissão Política do PS.
"No final das votações, ficou claro que não houve qualquer esforço para corresponder ao primeiro dos grandes desafios que o secretário-geral [António Costa] tinha no sentido de concretizar a unidade do partido. Já que fracassou a questão da unidade, atendendo à representação que a minoria tem, esperemos que agora consiga trabalhar a sério para ter maioria absoluta nas eleições legislativas, que é outro objectivo pelo qual ele se candidatou", declarou o dirigente socialista.
António Galamba referiu-se também ao facto de não integrar as listas de candidatos a deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa.
"No meu caso concreto, ficou claro que o que está em causa é delito de opinião. Portanto, aquilo que fui dizendo ao longo dos últimos anos pesou na decisão de me excluir das listas, mas nada disso vai alterar a atitude com que vou continuar a fazer política", disse.
António Galamba, que foi membro do Secretariado Nacional do PS sob a liderança de António José Seguro, transmitiu esta posição à agência Lusa no final da reunião da Comissão Política do PS.
António Galamba referiu-se também ao facto de não integrar as listas de candidatos a deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa.
"No meu caso concreto, ficou claro que o que está em causa é delito de opinião. Portanto, aquilo que fui dizendo ao longo dos últimos anos pesou na decisão de me excluir das listas, mas nada disso vai alterar a atitude com que vou continuar a fazer política", disse.