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Projecções dão vitória ao PS nas Europeias com vantagem de cinco pontos sobre PSD/CDS
Todas as sondagens à boca das urnas atribuem a vitória nas Europeias aos socialistas. Resta saber qual o número de mandatos que o PS conquista, sendo que a vantagem face ao PSD não deve ser superior a dois eurodeputados. O partido de Marinho e Pinto afigura-se como um dos vencedores da noite, pois deverá ficar à frente do Bloco de Esquerda.
Bruno Simões
brunosimoes@negocios.pt
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
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David Santiago
dsantiago@negocios.pt
25 de Maio de 2014 às 20:04
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O PS ganhou as eleições europeias, tal como era esperado. As projecções das televisões apontam para uma vitória a oscilar entre os 32% e os 36%, com a vantagem face à coligação Aliança Portugal deve situar-se entre os três e cinco os pontos percentuais.
As projecções da RTP apontam para a vitória do PS, com um intervalo entre 30 a 34% dos votos. A Aliança Portugal, de acordo com a mesma fonte, fica com entre 25 a 29% dos votos. Esta projecção avança que o PS elegerá entre 7 a 9 eurodeputados, enquanto a Aliança Portugal fica com entre 6 a 8.
Segundo estas projecções da RTP, a CDU fica em terceiro lugar, com entre 12% e 15% e o MPT afigura-se com um dos vencedores da noite, pois ficará em quarto lugar (entre 7 e 8%) e à frente do Bloco de Esquerda (entre 5 a 7%).
Já de acordo com a TVI, que não apresentou números concretos, o PS ganha as eleições europeias. A coligação PSD/CDS, Aliança Portugal, fica em segundo lugar e perde eurodeputados, enquanto a CDU ganha mandatos face a 2009.
Marinho Pinto pode ser eleito para o Parlamento Europeu e o seu partido, MPT, pode ter uma votação superior à do Bloco de Esquerda, que deve eleger apenas um eurodeputado.
A TVI avança ainda que a abstenção deverá ficar acima dos 65%.
CDU pode eleger três eurodeputados, Bloco afunda
As projecções da Eurosondagem para a SIC colocam o PS à frente, com uma votação a oscilar entre 32,1% e 36,3%, acima dos 26,53% das eleições europeias de 2009, mas abaixo dos 44,53% que obteve em 2004. Esta votação equivalerá a 8 ou 9 eurodeputados.
Segue-se a Aliança Portugal, com a coligação PSD/CDS-PP a receber entre 25% a 29% dos votos, abaixo dos 31,7% que o PSD sozinho havia recolhido em 2009 e também dos 33,27% que a mesma coligação, sob o nome Força Portugal, havia conquistado em 2004, podendo eleger 7 ou 8 representantes para Estrasburgo.
A CDU terá recebido entre 11,4% e 13,9% dos votos (três eurodeputados), fazendo melhor que em 2009 (10,64%) e 2004 (9,09%). Em quarto lugar, vem o MPT liderado por Marinho e Pinto que terá feito melhor do que qualquer sondagem até agora a antecipada, recebendo 6,6% a 8,8% dos votos, o que lhe permitirá enviar para Estrasburgo um ou mesmo dois representantes.
Já o BE cai para quinta posição, com 4,2% a 6% dos votos, elegendo, no máximo, um eurodeputado, segundo as projecções feitas à boca das urnas pela Eurosondagem. Também aqui, a abstenção surge como a grande vencedora: terá oscilado entre 62,2% e 66,6%,podendo ter quebrado mais um recorde histórico.
Projecção mais favorável dá 37% ao PS
De acordo com a CMTV, o PS vence as eleições ultrapassando a fasquia dos 30%. A projecção do canal aponta para uma vitória entre os 32% e os 37%, o que deverá garantir entre 8 e 10 assentos no Parlamento Europeu.
A aliança de Governo entre o PSD e o CDS é uma das grandes derrotadas da noite com uma votação provavelmente abaixo dos 30%. A CMTV aponta para uma votação de 26% a 30% o que significa que os dois partidos do Governo garantem entre 7 e 8 eurodeputados.
Outro dos vencedores da noite é a CDU que recupera o terceiro eurodeputado que haviam perdido nas eleições europeias de 2009. A CDU consegue 3 assentos parlamentares com uma votação entre 10% e 14%.
O cabeça de lista pelo MPT, Marinho e Pinto, é, de acordo com a CMTV, eleito e pode ainda garantir um segundo lugar no Parlamento Europeu.
Por fim, destaque para o Bloco de Esquerda que perde dois eurodeputados face às eleições de 2009. O BE consegue apenas eleger a cabeça de lista Marisa Matias com uma votação entre 4% e 7%.
A abstenção é elevada (entre 64% e 66%) ficando, com grande probabilidade, acima da taxa verificada há cinco anos.
(Notícia em actualização)
