Notícia
Santana Lopes anuncia que é candidato à liderança do PSD
"A decisão está tomada, tive de cumprir os meus deveres institucionais, quer com o presidente do meu partido, com o primeiro-ministro, com o ministro do Trabalho. Não pedi licença a ninguém," afirmou o antigo líder social-democrata esta noite na SIC.
10 de Outubro de 2017 às 22:47
O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes anunciou hoje que é candidato à liderança do PSD nas eleições directas marcadas para 13 de Janeiro, no seu espaço de comentário televisivo na SIC.
"Hoje é um dia de boas notícias, Portugal ganhou [à Suíça, apurando-se para o Mundial de 2018] e eu sou candidato à liderança do PPD/PSD", afirmou, referindo que se candidata "para levar o PPD/PSD a disputar as eleições de 2019 e para as ganhar, não para ser segundo ou terceiro".
A formalização da candidatura deverá ser feita na semana que vem, com a recolha de assinaturas a arrancar esta quarta-feira.
"A decisão está tomada, tive de cumprir os meus deveres institucionais, quer com o presidente do meu partido, com o primeiro-ministro, com o ministro do Trabalho. Não pedi licença a ninguém," acrescentou.
"Sinto que é aquilo que devo fazer, este é o anúncio: não vou fazer apresentação amanhã ou depois," afirmou, manifestando-se disponível para responder nessa ocasião às perguntas dos jornalistas - ao contrário do que deverá acontecer com Rui Rio amanhã, que deverá ser uma declaração sem perguntas.
Sobre o previsto adversário, Rui Rio, prometeu "não dizer mal" na campanha. Mas distanciou-se da linha política do antigo autarca do Porto - "não tenho propensão para defender um acordo de bloco central" -, defendendo antes a existência de acordos de regime em áreas como as obras públicas, a justiça, a saúde e a Segurança Social, embora neste domínio acredite que seja mais difícil dadas as diferenças ideológicas.
"Os partidos têm de ser pessoas de bem. Também me apresento por isso, não é para defender herança nenhuma. Não me parece bem que o partido possa ser entregue a quem, numa altura tão difícil para o país, passou a vida a por em causa o trabalho de salvação nacional que era feito. É altamente incongruente, não consigo conceber," adicionou, sem se referir a nomes.
Santana Lopes disse que a sua campanha está a ser preparada há uma semana e que o facto de as eleições directas terem sido marcadas para 13 de Janeiro dar-lhe-á tempo para ir ter com os militantes do seu partido.
Além de chefe de Governo, Santana Lopes foi líder do PSD, presidente das Câmaras da Figueira da Foz e da de Lisboa e desempenha actualmente as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Sobre este cargo, o ainda provedor diz que ficará mais umas semanas na Santa Casa "para passar a pasta", apesar de já se ter despedido dos trabalhadores. "Comuniquei-lhe [primeiro-ministro] que pedia a cessação de funções, correu muito bem a conversa. Fui tratado sempre irrepreensivelmente por este Governo, quer pelo primeiro-ministro quer pelo ministro," considerou, não obstante dizer que está "cheio de ganas de os combater."
Primeiro-ministro entre Julho de 2004 e Março de 2005, Pedro Miguel Santana Lopes nasceu a 29 de Junho de 1956 e é militante do PSD desde 1976, tendo chegado pela primeira ao parlamento pelas listas sociais-democratas em 1980.
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros no X Governo Constitucional, no primeiro Governo de Cavaco Silva, de Novembro de 1985 a Agosto de 1987, deputado ao Parlamento Europeu de Julho de 1987 a Julho de 1989, e secretário de Estado da Cultura do XI e XII Governos Constitucionais, foram outros dos cargos exercidos por Santana Lopes.
A experiência autárquica de Santana Lopes começou na Figueira da Foz, exercendo a presidência desta autarquia entre 1998 e 2001, quando se candidatou e venceu contra o socialista João Soares a Câmara Municipal de Lisboa.
Exerceu o mandato entre Janeiro de 2002 e Julho de 2004 e, depois, de Março a Setembro de 2005.
"Hoje é um dia de boas notícias, Portugal ganhou [à Suíça, apurando-se para o Mundial de 2018] e eu sou candidato à liderança do PPD/PSD", afirmou, referindo que se candidata "para levar o PPD/PSD a disputar as eleições de 2019 e para as ganhar, não para ser segundo ou terceiro".
"A decisão está tomada, tive de cumprir os meus deveres institucionais, quer com o presidente do meu partido, com o primeiro-ministro, com o ministro do Trabalho. Não pedi licença a ninguém," acrescentou.
"Sinto que é aquilo que devo fazer, este é o anúncio: não vou fazer apresentação amanhã ou depois," afirmou, manifestando-se disponível para responder nessa ocasião às perguntas dos jornalistas - ao contrário do que deverá acontecer com Rui Rio amanhã, que deverá ser uma declaração sem perguntas.
Sobre o previsto adversário, Rui Rio, prometeu "não dizer mal" na campanha. Mas distanciou-se da linha política do antigo autarca do Porto - "não tenho propensão para defender um acordo de bloco central" -, defendendo antes a existência de acordos de regime em áreas como as obras públicas, a justiça, a saúde e a Segurança Social, embora neste domínio acredite que seja mais difícil dadas as diferenças ideológicas.
"Os partidos têm de ser pessoas de bem. Também me apresento por isso, não é para defender herança nenhuma. Não me parece bem que o partido possa ser entregue a quem, numa altura tão difícil para o país, passou a vida a por em causa o trabalho de salvação nacional que era feito. É altamente incongruente, não consigo conceber," adicionou, sem se referir a nomes.
Santana Lopes disse que a sua campanha está a ser preparada há uma semana e que o facto de as eleições directas terem sido marcadas para 13 de Janeiro dar-lhe-á tempo para ir ter com os militantes do seu partido.
Além de chefe de Governo, Santana Lopes foi líder do PSD, presidente das Câmaras da Figueira da Foz e da de Lisboa e desempenha actualmente as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Sobre este cargo, o ainda provedor diz que ficará mais umas semanas na Santa Casa "para passar a pasta", apesar de já se ter despedido dos trabalhadores. "Comuniquei-lhe [primeiro-ministro] que pedia a cessação de funções, correu muito bem a conversa. Fui tratado sempre irrepreensivelmente por este Governo, quer pelo primeiro-ministro quer pelo ministro," considerou, não obstante dizer que está "cheio de ganas de os combater."
Primeiro-ministro entre Julho de 2004 e Março de 2005, Pedro Miguel Santana Lopes nasceu a 29 de Junho de 1956 e é militante do PSD desde 1976, tendo chegado pela primeira ao parlamento pelas listas sociais-democratas em 1980.
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros no X Governo Constitucional, no primeiro Governo de Cavaco Silva, de Novembro de 1985 a Agosto de 1987, deputado ao Parlamento Europeu de Julho de 1987 a Julho de 1989, e secretário de Estado da Cultura do XI e XII Governos Constitucionais, foram outros dos cargos exercidos por Santana Lopes.
A experiência autárquica de Santana Lopes começou na Figueira da Foz, exercendo a presidência desta autarquia entre 1998 e 2001, quando se candidatou e venceu contra o socialista João Soares a Câmara Municipal de Lisboa.
Exerceu o mandato entre Janeiro de 2002 e Julho de 2004 e, depois, de Março a Setembro de 2005.
(Notícia actualizada às 23:12 com mais informação)