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Rio pede medidas ao Governo para parte da bazuca da UE não ir para "bolsos indevidos"
No debate sobre a Visão Estratégica para a próxima década, o presidente do PSD mostrou receio de que parte dos fundos comunitários que aí vêm "vá parar a bolsos indevidos". Rui Rio critica possível aumento do salário mínimo em 2021 e PS reage lembrando que aumento dos salários foi determinante para o sucesso da anterior governação.
O presidente social-democrata lembrou que Portugal poderá receber quase 60 mil milhões de euros até 2027, tendo cerca de metade desta verba de ser consignada "nos próximos três anos, para defender ser "muito dinheiro em muito pouco tempo" e concluir ser necessário impedir que esse dinheiro vá parar a mãos erradas.
"Portugal tem índices de corrupção elevadíssimos e o combate à corrupção é ineficaz. O meu receio, e de todos os portugueses, é que parte desse dinheiro vá parar a bolsos indevidos", disse Rui Rio antes de perguntar ao primeiro-ministro se "está de acordo com esta preocupação" e se, em caso afirmativo, "o Governo tem já alguma ideia de como vai prevenir uma potencial corrupção com os dinheiros da União Europeia".
Antes, António Costa tinha iniciado o debate parlamentar, solicitado para esta tarde pelo Governo, sobre a Visão Estratégica para os próximos 10 anos defendendo que é necessária "máxima transparência na aplicação dos fundos e mínima burocracia na sua gestão".
O consultor independente Costa Silva, responsável pela Visão Estratégica que servirá de base ao Programa de Recuperação e Resiliência, defendeu a necessidade de um portal onde fosse disponibilizada toda a informação sobre a execução dos fundos.
Em entrevista ao Negócios e à Antena1, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, defendeu que Portugal já dispõe desse instrumento, referindo-se ao portal do PT2020.
(Notícia atualizada)
"Portugal tem índices de corrupção elevadíssimos e o combate à corrupção é ineficaz. O meu receio, e de todos os portugueses, é que parte desse dinheiro vá parar a bolsos indevidos", disse Rui Rio antes de perguntar ao primeiro-ministro se "está de acordo com esta preocupação" e se, em caso afirmativo, "o Governo tem já alguma ideia de como vai prevenir uma potencial corrupção com os dinheiros da União Europeia".
O consultor independente Costa Silva, responsável pela Visão Estratégica que servirá de base ao Programa de Recuperação e Resiliência, defendeu a necessidade de um portal onde fosse disponibilizada toda a informação sobre a execução dos fundos.
Em entrevista ao Negócios e à Antena1, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, defendeu que Portugal já dispõe desse instrumento, referindo-se ao portal do PT2020.
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