Notícia
Presidente da República não vai chamar partidos
Marcelo Rebelo de Sousa entende que a bola da contagem integral do tempo de serviços dos professores está nas mãos da Assembleia da República e deverá esperar pela votação de 15 de maio.
O Presidente da República não tem, para já, intenção de chamar os partidos com assento parlamentar para os ouvir sobre a decisão anunciada pelo primeiro-ministro de se demitir caso a contagem integral do tempo de serviço dos professores seja aprovada pela Assembleia da República.
Marcelo Rebelo de Sousa entende que a bola, nestas circunstâncias, está do lado dos partidos e prefere manter o distanciamento. Aliás, na agenda oficial do Presidente da República não existe qualquer registo de atividade para este fim de semana.
Neste quadro, que poderá ser alterado por motivos imprevistos, o chefe de Estado só deverá tomar uma posição após a referida votação de 15 de maio, soube o Negócios.
O Presidente da República recebeu no Palácio de Belém, esta sexta-feira, 3 de Maio, o primeiro-ministro António Costa, o qual lhe comunicou a decisão que posteriormente tornou pública em conferência de imprensa.
Marcelo Rebelo de Sousa entende que a bola, nestas circunstâncias, está do lado dos partidos e prefere manter o distanciamento. Aliás, na agenda oficial do Presidente da República não existe qualquer registo de atividade para este fim de semana.
O Presidente da República recebeu no Palácio de Belém, esta sexta-feira, 3 de Maio, o primeiro-ministro António Costa, o qual lhe comunicou a decisão que posteriormente tornou pública em conferência de imprensa.
"A aprovação final global desta iniciativa constitui uma rutura irreparável com o compromisso de equilíbrio entre a recuperação de rendimento e direitos e a consolidação das contas públicas e compromete a credibilidade internacional de Portugal", justificou António Costa na sua intervenção, acrescentando que esta medida "condiciona de forma inadmissível a governação futura".