Notícia
Catarina Martins critica ultimato do Governo e instabilidade dispensável
A líder do Bloco de Esquerda critica a "instabilidade política dispensável" provocada pelo "ultimato do Governo à direita".
03 de Maio de 2019 às 19:26
A coordenadora do BE criticou hoje a precipitação do "ultimato do Governo à direita" ao trazer uma "instabilidade política dispensável", considerando "triste e errado" dar-se a PSD e CDS-PP "o prémio" de decidir se a legislatura chega ao fim.
"A direita sempre disse que os acordos à esquerda seriam um fogacho e não chegariam ao fim da legislatura. Dar agora, a essa mesma direita, o prémio de decidir se a atual solução política cumpre ou não a legislatura até ao fim é triste e é errado", condenou, considerando que este ultimato é "uma precipitação".
Catarina Martins reagia assim ao anúncio feito hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, que comunicou ao Presidente da República que o Governo se demitirá caso a contabilização total do tempo de serviço dos professores seja aprovada em votação final global.
"O ultimato do Governo à direita vem introduzir uma instabilidade política que nos parece dispensável", lamentou, citando o primeiro-ministro que, na declaração que fez ao país, afirmou que BE e PCP foram coerentes com a sua posição.
"A direita sempre disse que os acordos à esquerda seriam um fogacho e não chegariam ao fim da legislatura. Dar agora, a essa mesma direita, o prémio de decidir se a atual solução política cumpre ou não a legislatura até ao fim é triste e é errado", condenou, considerando que este ultimato é "uma precipitação".
"O ultimato do Governo à direita vem introduzir uma instabilidade política que nos parece dispensável", lamentou, citando o primeiro-ministro que, na declaração que fez ao país, afirmou que BE e PCP foram coerentes com a sua posição.