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Paulo Portas: Orçamento de Estado para 2015 é "financeiramente inédito"

O vice-primeiro-ministro considera que o orçamento é fiscalmente "mais moderado" ao acolher a reforma do IRS e do IRC.

Pedro Elias/Negócios
17 de Outubro de 2014 às 20:22
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O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, considera que o Orçamento do Estado para 2015 – apresentado esta quarta-feira, 15 de Outubro – é "financeiramente inédito" e "fiscalmente mais moderado" em relação aos anteriores.

 

No encerramento da conferência "De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento", no Estoril, realçou que esta é a "primeira vez em 40 anos que temos um défice abaixo dos 3%".

 

"O que é mais relevante é que o défice fique abaixo dos 3%, porque é a fronteira que distingue" entre os países com défice excessivo e os que deixam de tê-lo. "Não é bom para a reputação" ter um défice acima deste valor, rematou.

 

Paulo Portas também considerou que o orçamento é fiscalmente "mais moderado" ao acolher a reforma do IRS e do IRC. "Acho importante o trabalho de simplificação destes regimes fiscais", informou.

 

No que diz respeito ao IRC, Portas defende que a descida "faz parte do plano de Portugal para ser mais competitivo para o investimento".

 

Já no IRS, o vice-primeiro-ministro destacou o chamado quociente familiar, que passa a ter em conta filhos ou idosos incluídos no agregado para a contabilização do imposto.

 

Portas afirmou que o Orçamento "reconhece o défice demográfico e a criação de um ambiente favorável para as famílias que querem ter filhos". "O Estado não pode ser um obstáculo, do ponto de vista do sistema fiscal, à natalidade", concluiu.

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