Notícia
Paulo Rangel: Costa actuou "ao retardador" em exoneração de secretários de Estado
O eurodeputado Paulo Rangel disse este domingo que o primeiro-ministro António Costa actuou "ao retardador" no caso da exoneração de três secretários de Estado e disse esperar que o mesmo suceda com o Ministério da Administração Interna.
09 de Julho de 2017 às 20:55
"A verdade é que o Governo funciona ao retardador e penso que isto vai acontecer também com o Ministério da Administração Interna, seguramente que, mais dia, menos dia, vamos ter notícia sobre esta demissão, se não for agora já em pacote", afirmou Rangel.
Questionado pelos jornalistas sobre a aceitação por António Costa dos pedidos de exoneração de três secretários de Estado, Paulo Rangel lembrou que "no momento em que esta polémica eclodiu, logo na altura se chamou à atenção, nomeadamente sobre o secretário de Estado Rocha Andrade, que ele se devia demitir".
"Ele e o primeiro-ministro disseram que não. Nós estamos a ver que o primeiro-ministro actua ao retardador, mas acaba por actuar", assinalou, considerando que "era altamente questionável do ponto de vista ético e deontológico que o secretário de Estado que é responsável pelos assuntos fiscais, e que tinha dado um regime próprio à Galp, fosse convidado da Galp".
Para Rangel "não se compreende que na altura não se tivesse demitido imediatamente".
"O primeiro-ministro António Costa aqui mais uma vez caiu-lhe a face. Talvez este período de reflexão em que ele esteve ausente do país, e do qual ainda não regressou num momento tão difícil para o país, talvez o tenha feito ao menos cair na consciência de que esta situação anda insustentável", sublinhou.
O primeiro-ministro aceitou hoje os pedidos de exoneração dos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, "apesar de não ter sido deduzida pelo Ministério Público qualquer acusação".
Esta posição de António Costa consta de uma nota oficial enviada pelo seu gabinete à agência Lusa.
Os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria pediram hoje a exoneração de funções, após terem solicitado ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro2016.
"Os signatários solicitaram ao primeiro-ministro a exoneração das funções que desempenham", afirmam, em comunicado conjunto enviado à Lusa, o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira; o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.
A decisão é justificada com a intenção de não prejudicar o Governo.
Questionado pelos jornalistas sobre a aceitação por António Costa dos pedidos de exoneração de três secretários de Estado, Paulo Rangel lembrou que "no momento em que esta polémica eclodiu, logo na altura se chamou à atenção, nomeadamente sobre o secretário de Estado Rocha Andrade, que ele se devia demitir".
Para Rangel "não se compreende que na altura não se tivesse demitido imediatamente".
"O primeiro-ministro António Costa aqui mais uma vez caiu-lhe a face. Talvez este período de reflexão em que ele esteve ausente do país, e do qual ainda não regressou num momento tão difícil para o país, talvez o tenha feito ao menos cair na consciência de que esta situação anda insustentável", sublinhou.
O primeiro-ministro aceitou hoje os pedidos de exoneração dos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, "apesar de não ter sido deduzida pelo Ministério Público qualquer acusação".
Esta posição de António Costa consta de uma nota oficial enviada pelo seu gabinete à agência Lusa.
Os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria pediram hoje a exoneração de funções, após terem solicitado ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro2016.
"Os signatários solicitaram ao primeiro-ministro a exoneração das funções que desempenham", afirmam, em comunicado conjunto enviado à Lusa, o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira; o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.
A decisão é justificada com a intenção de não prejudicar o Governo.