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Passos Coelho: "Diminuição da despesa é a única maneira de aliviar os impostos no futuro"

De visita a Vila Real, o primeiro-ministro defendeu a necessidade de descentralizar os poderes do Estado para "ter mais próximo quem possa resolver os nossos problemas".

Miguel Baltazar/Negócios
23 de Janeiro de 2015 às 13:44
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Para Pedro Passos Coelho a única maneira de aliviar os impostos é através da redução da despesa pública. De visita ao seu distrito natal de Vila Real, o primeiro-ministro também abordou a descentralização do Estado e defendendo que se dê mais competências ao poder local. 

 

"É isso que temos vindo a fazer: a aliviar para o futuro a carga que está em cima dos ombros dos portugueses, reduzindo a despesa do Estado", disse esta sexta-feira, 23 de Janeiro.

 

"A execução do Orçamento de 2014 mostrará que a redução do défice deve ser feita à custa da diminuição da despesa. Essa é a única maneira de aliviar os impostos no futuro", afirmou, em discurso na Feira do Fumeiro em Montalegre, Vila Real.

 

"Se no futuro pudermos poupar para investir na economia, isso ajuda ao investimento na economia. Precisamos de ter essa disciplina", sublinhou.

 

Passos Coelho também apontou que "não há resposta igual para o crescimento em todo o mundo. Os países não encontram todos as mesmas respostas. O que serve ao Alentejo não serve a Trás os Montes ou à Extremadura".

 

No seu discurso, o primeiro ministro também abordou a questão da regionalização. Recordou que o debate que precedeu o referendo em 1998 foi "bastante tenso" e que "ficou patente que havia grandes clivagens dentro de todos os partidos políticos".

 

Mas agora - passados 17 anos do referendo - a "descentralização do país deve prosseguir, deve ser efectiva, quer se defenda um reforço das atribuição das competências dos municípios ou das comunidades inter-municipais", defendeu.

 

"Precisamos de ter um Estado menos centralizador, ter mais próximo quem possa resolver os nossos problemas", declarou Passos Coelho.

 

Deu os exemplos já existentes da recolha do lixo e distribuição da água. Contudo, é possível agora "multiplicar por vários outros domínios" esta descentralização de poder, como os "cuidados primários na saúde, na cultura, na área da educação ou na área social".

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