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Partidos vão gastar 1,3 milhões de euros na campanha das eleições da Madeira
Os 14 partidos que se apresentam a eleições na Madeira, que se realizam a 22 de setembro, pretendem gastar 1,3 milhões de euros na campanha. PS vai abrir os cordões à bolsa enquanto o PSD aperta nos gastos.
O Partido Socialista, cujo cabeça-de-lista é o independente Paulo Cafôfo, é o partido que mais pretende gastar na campanha das eleições regionais da Madeira, tendo orçamentado 370 mil euros de despesa. O PS é seguido de perto pelo PSD, liderado pelo atual presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, que pretende gastar 360 mil euros.
Ao todo, os 14 partidos e coligações que se apresentam às eleições regionais de 22 de setembro pretendem gastar cerca de 1,3 milhões de euros, segundo os orçamentos disponibilizados esta quarta-feira, 14 de agosto, pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos. Este valor representa uma descida dos gastos face às eleições regionais de 2015 em que os partidos orçamentaram 1,5 milhões de euros.
PS e PSD respondem por mais de metade (730 mil euros) do valor total que os partidos pretendem gastar nas eleições regionais de 2019. Segue-se a Aliança, partido de Santana Lopes que se apresenta pela primeira vez a eleições na Madeira, com 140 mil euros, a CDU com 110 mil euros e o CDS - que foi o segundo partido mais votado em 2015 - com 100 mil euros.
O partido Juntos Pelo Povo (JPP), que também tem atualmente representação na Assembleia Legislativa, pretende gastar 81,5 mil euros. O PAN, que concorreu em 2015 em coligação com o PS mas agora concorre sozinho, apresenta um orçamento de 11,7 mil euros. O Partido Trabalhista Português (PTP), que também esteve na coligação socialista mas agora concorre sozinho, pretende gastar 30 mil euros.
Com valores mais baixos surge o PCTP/MRPP com 10 mil euros, o Chega também com 10 mil euros, a Iniciativa Liberal com dois mil euros, o PURP com mil euros e o PNR com 300 euros.
Atualmente, o PSD tem 24 deputados e lidera o Governo regional com maioria absoluta. Segue-se o CDS com sete deputados, a coligação liderada pelo PS com seis, o Juntos Pelo Povo com cinco, a CDU com dois, o BE com dois e o PND/Nova Democracia com um deputado.