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O "fantasma" de José Sócrates pairou na FIL
José Sócrates pairava como uma ameaça ao sucesso do congresso socialista. Se a 22 de Novembro, dia seguinte à detenção, António Costa pedia para não se confundirem "os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais" com a "a acção política do PS", no sábado começaria por "felicitar os socialistas pela forma exemplar como têm sabido enfrentar uma prova para a qual nunca ninguém está preparado".
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Mesmo não proferindo o nome, Costa referia-se a José Sócrates e o recado era o de pôr um ponto final no tema apesar do "choque brutal" que este caso representa para todos os socialistas. E os militantes respeitaram, grosso modo, a vontade do novo líder socialista. No púlpito o nome Sócrates não foi vez alguma pronunciado e apenas em conversas de bastidores alguns militantes de base lamentavam que "o Sócrates esteja a estragar a vida
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