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Marcelo agradece "amizade, fraternidade e solidariedade" a diplomatas

O Presidente da República (PR) agradeceu a "amizade, fraternidade e solidariedade" dos representantes de outros países em Portugal e ainda o "estreitamento de laços" para com o povo português "apesar das adversidades naturais em democracia".

09 de Junho de 2016 às 21:56
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Numa cerimónia de cumprimentos ao corpo diplomático acreditado em Portugal, que decorreu na Cidadela de Cascais, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lembrou que as comemorações do 10 de Junho são também das comunidades portuguesas.

 

"Neste dia de Portugal não há como não vos agradecer, pelo que têm feito pela amizade, fraternidade e solidariedade entre o meu país e os vossos países, compreendendo a pátria portuguesa e o povo português, entendendo a unidade que o une além das adversidades naturais em democracia e contribuindo para o estreitamento de laços que são essenciais no mundo conturbado em que vivemos", afirmou.

 

O Presidente da República, que discursou na Cidadela de Cascais, sublinhou que está presente na política externa portuguesa actual a "linha da história da nação" portuguesa, que se traduz na "fidelidade a uma comunidade de línguas comuns, a língua portuguesa, fidelidade à construção europeia, fidelidade às relações transatlânticas, mas também a abertura a outros mundos".

 

"É nessa linhagem que se inscreve tudo quanto o Presidente da República foi realizando em consonância com o Governo, a quem compete a condução da política externa do país, nas suas deslocações e nos seus contactos internacionais", acrescentou.

 

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que no sábado irá comemorar o 10 de Junho com os portugueses em França, onde irá homenagear aqueles que ajudaram as pessoas quando dos atentados de Paris, em Novembro.

 

"É uma especial homenagem à coragem daqueles que serão condecorados e que, esquecendo a sua própria vida, salvaram vidas alheias aquando dos atentados em Paris e assim afirmaram uma das dimensões essenciais do modo de ser português: o ecumenismo e a solidariedade", sustentou.

 

Marcelo elogiou ainda a abertura de Portugal ao acolhimento de refugiados e a forma como "sustenta a uma só voz a candidatura a secretário-geral das Nações Unidas de António Guterres, qualificado pelos seus predicados e pela sua experiência no mapa internacional".

 

Ao início da tarde, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, o Presidente da República fez uma visita ao Museu do Combatente, em Lisboa, prestando assim homenagem aos soldados que morreram ao serviço de Portugal.

 

A presença descontraída de Marcelo Rebelo de Sousa foi alvo da curiosidade dos turistas nas imediações do museu e muitos deles tiraram fotografias ao chefe de Estado, que à chegada ouviu, tocada por um grupo ao vivo, parte da música "vai sem medo" e, à saída, assistiu à uma actuação de um grupo de 'hip-hop', tendo ainda tido tempo para comprar meia dúzia de livros.

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