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Marcelo pede "estabilidade o mais longe que ela seja possível"
Presidente da República esteve em Matosinhos num jantar que assinalou os 175.º aniversário da Associação Empresarial de Portugal (AEP). Primeiro-ministro Luís Montenegro estava na plateia.
05 de Maio de 2024 às 11:20
O Presidente da República afirmou no sábado à noite que "hoje é o tempo" de saber assegurar a estabilidade o mais longe que ela seja possível". Este domingo, na Ovibeja, voltou a repetir o alerta, defendendo que as pessoas esperam "previsibilidade".
Em declarações citadas pela RTP, Marcelo Rebelo de Sousa evitou falar especificiamente sobre a situação política nacional, não referindo situações concretas da governação nacional, mas deixou um recado ao primeiro-ministro Luís Montenegro, que assistia ao discurso do Chefe de Estado na plateia.
"Hoje é o tempo, lá fora como entre nós, de saber não perder dias, meses e anos. Saber garantir previsibilidade económica e social, saber assegurar a estabilidade o mais longe que ela seja possível", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa num discurso durante o jantar que assinalou os 175 anos da Associação Empresarial de Portugal (AEP), este sábado à noite em Matosinhos.
Já este domingo, na Ovibeja, Marcelo repetiu"é preciso que cá dentro se vá trabalhando para, na medida do possível, haver estabilidade e previsibilidade".
Instando a contextualizar as declarações que fez no jantar da AEP, em Matosinhos, o Chefe de Estado explicou que "estamos a viver um momento que é mais grave, mais complicado e mais imprevisível", numa altura em que se preparam eleições na Europa e nos Estados Unidos.
"O que se pode esperar é que haja um esforço para tentar garantir a estabilidade, mas este não é o momento do Presidente", vincou.
"O presidente teve um momento num determinado instante depois do voto dos portugueses, agora é o momento das forças políticas, dos que atuam dentro e fora do parlamento, é o momento eleitoral para as eleições do Parlamento Europeu", detalhou.
No entender de Marcelo, mais do que comentar a atividade dos partidos, "o que o Presidente tem é de acompanhar o que se passa lá fora e cá dentro e desejar que lá fora corra corra melhor do que tem corrido e que cá dentro se vá trabalhando para, na medida do possível, haver estabilidade e previsibilidade". "As pessoas querem muito é previsibilidade", defendeu.
Questionado pelos jornalistas sobre se há condições para assegurar tal estabilidade, o Chefe de Estado rematou apenas: "isso constrói-se".
No jantar, o Presidente da República destacou ainda o papel da AEP e entregou as insígnias de membro honorário da Ordem Militar de Cristo, "título histórico" à medida da história da associação.
Aliás, o primeiro-ministro repetiu este sábado, também no jantar do 175.º aniversário da AEP, que o anterior Governo aprovou resoluções "sem cabimentação orçamental" assegurando que, apesar do défice do primeiro trimestre, "o Governo vai gerir a situação".
(Notícia atualizada às 13h33 com declarações de Marcelo Rebelo de Sousa na Ovibeja)
Em declarações citadas pela RTP, Marcelo Rebelo de Sousa evitou falar especificiamente sobre a situação política nacional, não referindo situações concretas da governação nacional, mas deixou um recado ao primeiro-ministro Luís Montenegro, que assistia ao discurso do Chefe de Estado na plateia.
Já este domingo, na Ovibeja, Marcelo repetiu"é preciso que cá dentro se vá trabalhando para, na medida do possível, haver estabilidade e previsibilidade".
Instando a contextualizar as declarações que fez no jantar da AEP, em Matosinhos, o Chefe de Estado explicou que "estamos a viver um momento que é mais grave, mais complicado e mais imprevisível", numa altura em que se preparam eleições na Europa e nos Estados Unidos.
"O que se pode esperar é que haja um esforço para tentar garantir a estabilidade, mas este não é o momento do Presidente", vincou.
"O presidente teve um momento num determinado instante depois do voto dos portugueses, agora é o momento das forças políticas, dos que atuam dentro e fora do parlamento, é o momento eleitoral para as eleições do Parlamento Europeu", detalhou.
No entender de Marcelo, mais do que comentar a atividade dos partidos, "o que o Presidente tem é de acompanhar o que se passa lá fora e cá dentro e desejar que lá fora corra corra melhor do que tem corrido e que cá dentro se vá trabalhando para, na medida do possível, haver estabilidade e previsibilidade". "As pessoas querem muito é previsibilidade", defendeu.
Questionado pelos jornalistas sobre se há condições para assegurar tal estabilidade, o Chefe de Estado rematou apenas: "isso constrói-se".
No jantar, o Presidente da República destacou ainda o papel da AEP e entregou as insígnias de membro honorário da Ordem Militar de Cristo, "título histórico" à medida da história da associação.
As palavras de Marcelo surgem numa altura em que o Governo acusa o anterior executivo de António Costa de ter deixado uma situação orçamental pior do que o esperado e quando na Assembleia da República PS e Chega têm cruzado votações que têm viabilizado propostas - IRS e fim das portagens das ex-SCUT - que vão contra a intenção do governo de Montenegro.
Aliás, o primeiro-ministro repetiu este sábado, também no jantar do 175.º aniversário da AEP, que o anterior Governo aprovou resoluções "sem cabimentação orçamental" assegurando que, apesar do défice do primeiro trimestre, "o Governo vai gerir a situação".
(Notícia atualizada às 13h33 com declarações de Marcelo Rebelo de Sousa na Ovibeja)