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Marcelo pede "bom senso" no Natal para evitar nova vaga em janeiro

Presidente da República compara renovação do estado de emergência a "contrato de confiança" com portugueses. E pede que "não haja ilusões" sobre vacinas. Novo período irá vigorar até 7 de janeiro.

Manuel de Almeida / Lusa
17 de Dezembro de 2020 às 18:33
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já decretou a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro. Este é o sétimo estado de emergência que Portugal atravessa desde o início da pandemia da Covid-19 e o chefe de Estado pede "bom senso", sob risco de nova vaga em janeiro.

 

Marcelo apelida este estado de emergência como um "contrato de confiança" com todos os portugueses e pede que celebremos Natal com "bom senso, maturidade cívica e justa contenção".

"Ao renovar, até 07 de janeiro de 2021, o estado de emergência, quero recordar o contrato de confiança que essa renovação pressupõe entre todos os portugueses, ou seja, entre todos nós. Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor", lê-se na mensagem partilhada na página da Presidência da República.

Desta vez, o Presidente da República não irá falar a partir do Palácio de Belém, mas deixou uma nota em que pede que "não haja ilusões" sobre vacinas. "Não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro – os que tiverem recebido a segunda dose a partir de 27 de janeiro –, e, muito menos haverá, nem em janeiro, nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar uma ampla imunização que trave a pandemia."

A renovação do estado de emergência foi aprovada esta quinta-feira pelo Parlamento com votos a favor de PS e PSD, abstenções de BE, CDS-PP e PAN e votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal.

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