Notícia
Marcelo: Há "dever moral e cívico" de analisar o que se está a passar com incêndios
Em declarações à SIC Notícias ao final desta noite marcada por centenas de incêndios no país, o Chefe de Estado diz que é preciso analisar "em tempo oportuno" todo o Verão deste ano em termos de fogos florestais.
O Presidente da República defende que deve ser feita, "em tempo oportuno", uma análise sobre o que se passou ao longo de todo o Verão em termos de fogos florestais e diz que obter essas conclusões é um "dever moral e cívico."
"Do mesmo modo que se retiraram algumas conclusões – espero que se retirem – da tragédia de Pedrógão [Grande], espero que se analise aquilo que foi todo este ano, todo este Verão que começou muito cedo, antes do Verão e acabou muito tarde, depois do Verão," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à SIC Notícias.
O Chefe de Estado afirmou que "não é possível dizer que as conclusões de Pedrógão não tenham servido para agora, porque essas conclusões no essencial estiveram prontas e entregues no dia 12" e a "tragédia" de domingo "acontece muito menos de uma semana depois". E sustentou que tudo o que "aconteceu depois disso merecerá ser analisado".
Considerando "prematuro" pronunciar-se sobre as circunstâncias dos incêndios deste fim-de-semana, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu para o Governo – que "vai examinar dentro de uma semana as conclusões do que aconteceu em Junho", acrescentando que "haverá certamente a oportunidade – e mais, o dever moral e cívico - de fazer uma análise sobre aquilo que se está a passar, no tempo oportuno".
O Presidente da República salientou a "multiplicação de fogos" em condições de temperatura anormal e de vento, e deixou uma palavra de solidariedade pelo "esforço enorme das populações, autarcas, bombeiros e outras entidades da protecção civil".
Já cerca de uma hora antes Marcelo Rebelo de Sousa dizia, numa mensagem colocada no site da Presidência da República, que "acompanha" a evolução dos incêndios.
"O Presidente da República manifesta a sua solidariedade às populações e aos autarcas por todo o Continente, agradece o seu sacrifício, bem como dos Bombeiros e demais estruturas da Proteção Civil no combate aos fogos e exprime o seu profundo pesar aos familiares das vítimas," lê-se na mensagem.
Naquele que já foi considerado pela Protecção Civilo pior dia deste ano em matéria de incêndios, há mais de 30 ocorrências de "grande complexidade" continuam hoje à noite activas no país e estão a ser combatidas por mais de 6.000 operacionais, apoiados por 1.600 viaturas, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Em resultado dos incêndios já morreram quatro pessoas - duas em Penacova, uma na Sertã e uma em Oliveira de Frades - e há pelo menos 25 feridos.
"Do mesmo modo que se retiraram algumas conclusões – espero que se retirem – da tragédia de Pedrógão [Grande], espero que se analise aquilo que foi todo este ano, todo este Verão que começou muito cedo, antes do Verão e acabou muito tarde, depois do Verão," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à SIC Notícias.
Considerando "prematuro" pronunciar-se sobre as circunstâncias dos incêndios deste fim-de-semana, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu para o Governo – que "vai examinar dentro de uma semana as conclusões do que aconteceu em Junho", acrescentando que "haverá certamente a oportunidade – e mais, o dever moral e cívico - de fazer uma análise sobre aquilo que se está a passar, no tempo oportuno".
O Presidente da República salientou a "multiplicação de fogos" em condições de temperatura anormal e de vento, e deixou uma palavra de solidariedade pelo "esforço enorme das populações, autarcas, bombeiros e outras entidades da protecção civil".
Já cerca de uma hora antes Marcelo Rebelo de Sousa dizia, numa mensagem colocada no site da Presidência da República, que "acompanha" a evolução dos incêndios.
"O Presidente da República manifesta a sua solidariedade às populações e aos autarcas por todo o Continente, agradece o seu sacrifício, bem como dos Bombeiros e demais estruturas da Proteção Civil no combate aos fogos e exprime o seu profundo pesar aos familiares das vítimas," lê-se na mensagem.
Naquele que já foi considerado pela Protecção Civilo pior dia deste ano em matéria de incêndios, há mais de 30 ocorrências de "grande complexidade" continuam hoje à noite activas no país e estão a ser combatidas por mais de 6.000 operacionais, apoiados por 1.600 viaturas, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Em resultado dos incêndios já morreram quatro pessoas - duas em Penacova, uma na Sertã e uma em Oliveira de Frades - e há pelo menos 25 feridos.