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Marcelo ganha eleição para melhor Presidente
O actual chefe de Estado é escolhido como o melhor Presidente da República do pós-25 de Abril de 1974 por de 39,4% dos inquiridos da sondagem da Aximage. No extremo oposto surge Cavaco Silva, antecessor de Marcelo.
Marcelo Rebelo de Sousa é apontado como o melhor Presidente da República entre os cinco que os portugueses elegeram, após o 25 de abril de 1974, segundo uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã e o Negócios. No extremo oposto, os inquiridos atribuem a Aníbal Cavaco Silva o título de pior chefe de Estado do período democrático.
Com 39,4% das escolhas, Marcelo confirma neste estudo a popularidade com que habitualmente surge nas sondagens. O antigo comentador é seguido nas escolhas dos inquiridos pelo primeiro Presidente da República eleito após a "Revolução dos Cravos", o general Ramalho Eanes, que recolhe 26,7% dos "votos".
Jorge Sampaio, por seu turno, ocupa o terceiro posto deste estudo, ao ser a escolha de 17,3% dos portugueses que participaram nesta sondagem da Aximage. Já Mário Soares, fundador e líder histórico do PS e também o único Presidente da República entre os eleitos no período democrático que já faleceu, aparece no quarto posto com 8,8%.
A espelhar a baixa popularidade com que saiu do Palácio de Belém, Cavaco Silva é visto como o pior dos cinco eleitos para o exercício da chefia do Estado, ao ser escolhido por apenas 4,5% dos inquiridos.
Quem escolhe quem
O estudo da Aximage procura ainda saber quais são as escolhas dos eleitorados do conjunto de cinco partidos ou coligações com maior expressão nacional. Neste âmbito, a maioria dos potenciais eleitores do PSD (35,3%), PS (30,7%) e CDS (70,2%) escolhem Marcelo Rebelo de Sousa como o melhor Presidente da democracia.
Já para quem diz votar no Bloco de Esquerda eleições nas legislativas, a escolha maioritária (31,8%) para melhor chefe do Estado recai sobre Jorge Sampaio. Quanto aos inquiridos que dizem votar na CDU (coligação entre PCP e Verdes), estes dão maior destaque (47,5%) à Presidência de António Ramalho Eanes.