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Sondagem: Marcelo é tão popular no CDS como no Bloco

Quando passam dois anos desde que chegou a Belém, Marcelo Rebelo de Sousa continua com a popularidade em alta. O Presidente consegue ser tão popular junto do eleitorado do CDS como dos eleitores do Bloco.

António Cotrim/Lusa
09 de Março de 2018 às 07:00
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Marcelo Rebelo de Sousa  mantém praticamente o pleno de popularidade. A sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã mostra que, numa altura em que passam dois anos desde a tomada de posse (em 9 de Março de 2016) como Presidente da República, a popularidade de Marcelo é transversal a todo o espectro partidário e imune às preferências partidárias dos portugueses.

A síntese desta ideia fica patente pela percentagem idêntica de inquiridos do CDS (85,3%) e do BE (84,5%) que avaliam "bem" o desempenho do inquilino do Palácio de Belém. Próximo é também o número de inquiridos do PSD (92,1%) e do PS (87,8%) que vêem como "boa" a actuação do Presidente. Menor – mas mesmo assim alto – é o consenso verificado no eleitorado da CDU (PCP e PEV), com 75,2% dos entrevistados a avaliarem "bem" o trabalho de Marcelo.

O maior número de eleitores que avalia como "má" a actuação do chefe de Estado é uma vez mais idêntica e diz respeito, curiosamente, a entrevistados do  CDS (9,1%) e do BE (9,4%).

Em termos gerais, 88,2% dos inquiridos no estudo de opinião levado a cabo pela Aximage fazem uma avaliação "boa" do desempenho  de Marcelo. Apenas 5,7% dos entrevistados considera ser "assim-assim", enquanto só 4,4% caracterizam a actuação do Presidente como "má".

Marcelo Rebelo de Sousa consegue, em Março, uma avaliação de 18,5 (nota de 0 a 20), o que representa uma ligeira subida face aos 18,3 registados em Fevereiro. O Presidente aproxima-se assim do pico de aceitação de 19,1 alcançado em Janeiro do ano passado.

Os dois anos em Belém não parecem ter causado qualquer desgaste na imagem do Presidente, isto apesar da enorme exposição decorrente de uma magistratura por vezes vista como excessivamente pró-activa. Marcelo  está com níveis de popularidade superiores aos 18,1 valores obtidos na primeira avaliação.

Só embate com Governo penalizou
Desde Abril de 2016, Marcelo apenas esteve abaixo dos 18 valores apenas em duas ocasiões (17,8 e 17,9, respectivamente em Novembro e Dezembro deste ano).

Foram os meses subsequentes ao discurso de 17 de Outubro em que o Presidente da República exigiu ao Governo que retirasse "todas as consequências" das tragédias dos incêndios desse mês e de Junho, pedindo um "novo ciclo". A frente aberta face ao Executivo socialista poderá ajudar a explicar a ténue quebra dos níveis de aceitação registados por Marcelo Rebelo de Sousa nesse curto período de tempo.

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