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Marcelo avisa que já há pouco tempo para pactos de regime na actual legislatura

O Presidente da República diz que é cedo para perceber se a economia portuguesa vai desacelerar no próximo ano e recusou comentar a acusação da Operação Marquês.  

Cofina Media
11 de Outubro de 2017 às 16:41
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O Presidente da República abordou esta quarta-feira, 11 de Outubro, vários temas da actualidade nacional, como as acusações na Operação Marquês, as previsões macro-económicas que o Governo vai inscrever no Orçamento e a disputa pela liderança do PSD.

  

Em declarações aos jornalistas, Marcelo avisou que "não comento situações internas de partidos", que "são naturais em democracia" e "tudo o que seja vitalidade dos partidos é bom para vitalidade da democracia portuguesa".

 

Confrontando com declarações de Santana Lopes, que duvida que a legislatura chegue ao fim e defendeu acordos de regime em diversas áreas, o Presidente da República defendeu que o "ideal é a legislatura chegar ao fim", havendo lugar a "pactos de regime em duas ou três fundamentais", como a justiça, a saúde e o Estado.

 

Afirmando que compete aos "partidos mostrar disponibilidade para pactos de regime", afirmou que até agora, tirando a saúde, "não se avançou muito". E como o próximo período eleitoral tem início na Primavera de 2019, o "tempo que falta para pactos regime não é muito longo. Nesse tempo haverá? Desejaria que sim, [mas] depende dos líderes partidários. O que o Presidente da República puder fazer para estimular fará, mas depende dos partidos".

 

Em declarações ontem à noite, quando confirmou que iria avançar com uma candidatura à liderança do PSD, Santana Lopes defendeu a existência de acordos de regime em áreas como as obras públicas, a justiça, a saúde e a Segurança Social, embora neste domínio acredite que seja mais difícil dadas as diferenças ideológicas. 

 

Cedo para perceber se economia vai desacelerar

 

Questionado sobre as previsões do Governo, de que a economia vai desacelerar em 2018, Marcelo afirmou que é "cedo para perceber".

 

"Depende muito do contexto europeu e mundial. Se a Europa e o mundo continuarem no ritmo deste ano, a realidade é uma, se houver factores de desaceleração, então também haverá uma desaceleração na economia portuguesa", constatou.

 

Sobre as acusações ao caso Operação Marquês, o Presidente da República afirmou que "não fala de casos concretos", limitando-se a referir que "tudo o que o contribui para acelerar o curso da justiça é bom".

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