Notícia
Líder dos socialistas europeus defende Costa: "Reputação continua inalterada"
Giacomo Filibeck acusa a Justiça portuguesa de estar a conduzir a investigação "com um pouco de superficialidade" e defende que o primeiro-ministro português continua a reunir as condições para vir a ocupar um cargo europeu. "Tem a reputação de um político honesto", refere.
O secretário-geral do Partido Socialista Europeu (PSE), Giacomo Filibeck, considera que o primeiro-ministro, António Costa, continua a reunir as condições para vir a ocupar um cargo europeu e que, apesar da investigação do Supremo Tribunal de Justiça, a reputação do líder socialista português "continua intacta".
"[António Costa] tem a reputação de um político honesto que coloca sempre acima de si a integridade das instituições", refere Giacomo Filibeck, em entrevista ao Politico, saindo em defesa de António Costa, que está a ser investigado depois de o seu nome ter sido invocado por suspeitos envolvidos nos negócios do hidrogénio, lítio e de um "data center" em Sines, por alegadamente "desbloquear procedimentos".
Sem entrar em pormenores, Giacomo Filibeck acusa a Justiça portuguesa de estar a conduzir a investigação "com um pouco de superficialidade, tendo em conta o enorme impacto que teve no Governo", e dá como exemplo o facto de o juiz de instrução criminal ter libertado todos os arguidos detidos no âmbito da Operação Influencer.
A expectativa do líder dos socialistas europeus é de que António Costa possa estar na corrida por um cargo de topo na UE após as eleições europeias de junho de 2024, argumentando que o papel do primeiro-ministro português nos negócios que estão a ser investigados na Operação Influencer é "pouco claro".
Na habitual dança de cadeias após as europeias, os socialistas europeus, que podem voltar a ser o segundo maior grupo político no Parlamento Europeu, têm o olhos postos na presidência do Conselho Europeu. E é para aí que António Costa tem sido falada, para ir substituir Charles Michel como presidente a partir de novembro de 2024, altura em que termina o mandato do socialista belga.
Em 2019, António Costa tinha sido já sondado para presidente do Conselho Europeu, mas não foi por estar a meio da legislatura. Porém, agora que está de saída do Governo, a candidatura a um cargo europeu pode ficar prejudicada, porque há tradição (ainda que não obrigatória) de que sejam escolhidos chefes de Estado ou de Governo para assumir os cargos de topo a nível europeu.
Ainda assim, não são conhecidas divergências políticas de António Costa com outros líderes e é comummente referido que o ainda primeiro-ministro português goza de "boa reputação", por ser um dos líderes europeus que está há mais tempo em funções.
"[António Costa] tem a reputação de um político honesto que coloca sempre acima de si a integridade das instituições", refere Giacomo Filibeck, em entrevista ao Politico, saindo em defesa de António Costa, que está a ser investigado depois de o seu nome ter sido invocado por suspeitos envolvidos nos negócios do hidrogénio, lítio e de um "data center" em Sines, por alegadamente "desbloquear procedimentos".
A expectativa do líder dos socialistas europeus é de que António Costa possa estar na corrida por um cargo de topo na UE após as eleições europeias de junho de 2024, argumentando que o papel do primeiro-ministro português nos negócios que estão a ser investigados na Operação Influencer é "pouco claro".
Na habitual dança de cadeias após as europeias, os socialistas europeus, que podem voltar a ser o segundo maior grupo político no Parlamento Europeu, têm o olhos postos na presidência do Conselho Europeu. E é para aí que António Costa tem sido falada, para ir substituir Charles Michel como presidente a partir de novembro de 2024, altura em que termina o mandato do socialista belga.
Em 2019, António Costa tinha sido já sondado para presidente do Conselho Europeu, mas não foi por estar a meio da legislatura. Porém, agora que está de saída do Governo, a candidatura a um cargo europeu pode ficar prejudicada, porque há tradição (ainda que não obrigatória) de que sejam escolhidos chefes de Estado ou de Governo para assumir os cargos de topo a nível europeu.
Ainda assim, não são conhecidas divergências políticas de António Costa com outros líderes e é comummente referido que o ainda primeiro-ministro português goza de "boa reputação", por ser um dos líderes europeus que está há mais tempo em funções.